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Leilão de terminais de celulose em Santos é marcado para agosto

Juntas, as áreas demandarão investimentos mínimos de aproximadamente R$ 400 milhões
Por Redação em 11 de maio de 2020 às 15h56 (atualizado às 16h04)

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) publicou, na última sexta-feira, dia 8 de maio, os editais de licitação para o arrendamento de dois terminais no Porto de Santos (SP), destinados à movimentação e à armazenagem de carga geral, especialmente celulose.

As áreas, denominadas STS 14 e STS 14ª, serão levadas a leilão no dia 28 de agosto, e demandarão investimentos mínimos de aproximadamente R$ 400 milhões. Vencerá quem der o maior valor de outorga para explorar os terminais. Apesar de serem contíguas, as instalações serão licitadas separadamente. O arrendamento terá prazo de 25 anos, podendo ser prorrogado, sucessivamente, até o limite máximo de 70 anos.

“Com essa iniciativa, o Porto de Santos reforça o compromisso com a modernização e o desenvolvimento econômico, ampliando a infraestrutura do principal corredor de exportação de celulose no país. Estamos certos da atratividade desses empreendimentos à iniciativa privada e de sua contribuição no processo de recuperação econômica do Brasil. É mais emprego e renda para a região”, diz o diretor-presidente da Santos Port Authority (SPA), Fernando Biral.

As áreas estão localizadas no bairro do Macuco, na margem direita do Porto de Santos, e terão, cada uma, capacidade para movimentar aproximadamente, 2,5 milhões de toneladas. As instalações são do tipo brownfield (relicitadas) e serão servidas, preponderantemente, por ferrovia, modal adequado para a operação de celulose, em linha com as melhores práticas portuárias mundiais.

A área do STS 14 totaliza 44.550 m², terá capacidade estática mínima para 121 mil toneladas e poderá movimentar 2,45 milhões de toneladas, com investimento mínimo de R$ 186,9 milhões. Já o STS 14A soma 45.177 m², terá capacidade estática mínima para 121 mil toneladas e, com o investimento estimado de R$ 193 milhões para os 25 anos de arrendamento, terá potencial para movimentar 2,5 milhões de toneladas.

Em ambos os casos, os investimentos mínimos envolvem obras de construção de armazém, aquisições de conjuntos de pontes rolantes com cobertura para área de recepção ferroviária e de equipamentos para carregamento e transporte, além de remoção de equipamentos presentes nas áreas.

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