A Fibria, empresa brasileira que produz celulose de eucalipto, iniciou as obras de um terminal intermodal no município de Aparecida do Taboado (MS), que fará o escoamento da produção de celulose da sua nova fábrica localizada em Três Lagoas (MS) para o Terminal do Macuco, no Porto de Santos (SP), de onde será exportada para clientes na Ásia, Europa e Estados Unidos.
O Terminal Intermodal de Aparecida do Taboado (MS), que integra os meios de transporte rodoviário e o ferroviário, está localizado na BR-158 e terá capacidade para escoar 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano. O término das obras está previsto para julho de 2017e a inauguração fortalecerá o corredor logístico do Centro-Oeste brasileiro. A entrada em operação da segunda linha de produção de celulose da Fibria em Três Lagoas (MS) está prevista para o início do quarto trimestre deste ano.
“A Fibria vem fazendo sua lição de casa ao investir em práticas que aliam o crescimento com o desenvolvimento regional sustentável. Essa obra é um exemplo disso. O modal ferroviário representa maior atratividade econômica e menor impacto ambiental. É bom para a Fibria, para Aparecida do Taboado e para o estado do Mato Grosso do Sul”, diz Marcelo Castelli, presidente da Fibria.
O investimento no novo terminal está dentro do volume global de investimentos do Projeto Horizonte 2, que soma R$ 7,5 bilhões. O empreendimento seguirá o padrão estrutural de terminais integradores de outras regiões do Brasil, que funcionam como polos concentradores de carga, aumentando a agilidade com a utilização de ferrovias do tipo bitola larga (estrutura de trilhos que permite que os vagões e locomotivas trafeguem com uma velocidade superior).
“A Fibria busca o constante aprimoramento em seus processos para garantir excelência operacional. Estamos dando mais um passo para reforçar o diferencial competitivo da nossa logística integrada. A estrutura do novo terminal foi pensada para aumentar a agilidade no escoamento da produção, conferindo redução de custos e eficiência no processo”, afirma Wellington Giacomin, diretor executivo de Logística e Suprimentos da Fibria.
Alinhada à estratégia de desenvolvimento social da Fibria, a construção do terminal irá gerar 220 postos de trabalho, entre diretos e indiretos, durante o período de obras.