A Maplink apresenta ao mercado a CO2 API, tecnologia que realiza o cálculo de emissões que mira o setor de transporte, um dos que mais contribuem para a emissão de gases do efeito estufa. Segundo a empresa, o funcionamento da novidade é simples. Isso porque, ela realiza o cálculo da quantidade de CO2 emitido por um veículo em cada rota que ele realiza. Para tanto, a API utiliza uma equação que leva em consideração o tipo de combustível utilizado e a autonomia do veículo. A partir disso, a ferramenta oferece automaticamente a resposta com as informações sobre as emissões.
“No Brasil, a queima de combustível relacionado ao transporte é um dos principais fatores de emissão de poluentes na atmosfera. Antes de tomar qualquer medida para reduzir os danos ao meio ambiente, é necessário que as empresas olhem para dentro de casa e sejam capazes de identificar e mensurar o papel e o impacto que exercem nesse processo, e é nesse ponto que a nossa API entra em cena”, explica o diretor de Tecnologia da Maplink, Victor Trafaniuc.
Ainda de acordo com o executivo, um dos grandes diferenciais dessa API está no fato de que ela pode ser utilizada de maneira independente ou por meio de integrações com outras APIs oferecidas pela Maplink, como a Trip API, responsável por traçar rotas otimizadas entre determinados pontos, e a Toll for Maps, solução que é resultado da articulação de outras duas APIs –a Toll, que calcula os pedágios em uma rota, e a Directions, roteirizador, que fornece instruções de como chegar a um destino e que faz parte do conjunto de soluções da Google Maps Platform.
“Temos, portanto, três formas de utilização da nova API: duas são interfaces com outras tecnologias desenvolvidas ou disponibilizadas pela Maplink, sendo uma delas a Trip API, para quem utiliza a nossa solução de roteirização, e outra com a Toll for Maps, para aqueles que roteirizam utilizando a tecnologia da plataforma Google Maps. Por fim, temos, também, um endpoint independente para quem não roteiriza conosco. Nestes casos, além do tipo de combustível e consumo médio do veículo, será necessário informar a distância percorrida na rota para que a CO2 API consiga realizar o cálculo das emissões”, diz Trafaniuc.
Diferenciais
Ainda de acordo com a Maplink, a nova API é um marco para a empresa e um avanço para os clientes, uma vez que visa permitir que outras empresas do setor distanciem-se de uma logística tradicional, altamente poluente, fornecendo tecnologias para que se aproximem de uma agenda ESG, que é global e demanda práticas mais sustentáveis, especialmente de um dos setores da economia que mais impacta o meio ambiente.
Disponível no Brasil e em todos os países da América Latina nos quais a Maplink está presente, a CO2 API surge, segundo a empresa, com planos mais abrangentes para o futuro próximo.
“A princípio, a nossa API realiza apenas o cálculo, o que já é o primeiro passo para o controle das emissões. No entanto, estamos em contato com outras empresas com o objetivo de criarmos parcerias que possibilitem, também, a compensação do carbono e a geração dos créditos. Dessa forma, poderemos oferecer uma solução ainda mais completa para os nossos clientes”, pontua Trafaniuc.