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Codesp dará início à dragagem do Porto de Santos

Serviço é indispensável para garantir as profundidades nos locais de atracação
Por Redação em 31 de março de 2016 às 11h53 (atualizado em 09/06/2016 às 9h49)

No dia 30 de março, foi assinado, em Brasília, o contrato para a prestação do serviço de dragagem de berços no Porto de Santos (SP), pelos representantes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e da empresa Dratec Engenharia, que fará as intervenções.

Codesp dará início à dragagem do Porto de Santos
O serviço de dragagem é indispensável para manter as profundidades nos trechos de cais, permitindo otimizar a capacidade de transporte das embarcações e ampliando a produtividade das operações. De acordo com o presidente da Codesp, Alex Oliva a atividade é estratégica para garantir a segurança e a operação nos berços de atracação.

O contrato, no valor de R$ 20,980 milhões, prevê a dragagem de 324 mil metros cúbicos no prazo de seis meses, volume estimado para recompor as profundidades de projeto dos berços de atracação numa faixa de 50 metros a partir do alinhamento do cais.

A partir da assinatura da ordem de serviço, a estimativa é que a dragagem seja iniciada em até 15 dias. Este prazo considera o tempo necessário para a chegada do equipamento, que será rebocado de Itaguaí (RJ) para Santos, além da apresentação de planos de segurança, cumprimento de exigências ambientais e vistorias na Capitania dos Portos, entre outros itens. O plano de dragagem prevê o atendimento prioritário nos trechos com mais deposição de sedimentos, num ritmo de 3 mil metros cúbicos de material dragado por dia.

O equipamento utilizado para esse serviço é uma draga tipo escavadeira estacionária com capacidade de 6 metros cúbicos de caçamba. A draga opera com o apoio de dois batelões, que recebem o material dragado para posterior despejo – o chamado bota-fora – no polígono de descarte aprovado pela autoridade ambiental. Os sedimentos retirados são encaminhados para essa área, com 40 km², situada fora da baía de Santos, onde não há qualquer risco do material retornar às praias e nem de provocar impactos significativos ao ambiente marinho. A Codesp monitora mensalmente essa região e encaminha relatórios trimestrais à autoridade ambiental.

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