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Antecipação de frete cresce 27,7% entre caminhoneiros e empresas de transporte, revela Repom

Recurso gera fluxo de caixa e alivia o bolso dos caminhoneiros e das empresas, especialmente para despesas como manutenção de veículos
Por Redação em 24 de agosto de 2023 às 11h30
Antecipação de frete cresce 27,7% entre caminhoneiros e empresas de transporte, revela Repom
Vinícius Fernandes, Diretor da Repom
Vinícius Fernandes, Diretor da Repom

Dados da Repom, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, apontaram um aumento na procura por crédito para caminhoneiros e empresas do setor. De janeiro a maio de 2023, a marca registrou um crescimento de 27,7% na contratação de antecipação de recebíveis em relação ao mesmo período de 2022. No comparativo do mês de maio de 2022 com maio de 2023, o crescimento foi de 66,9%.

"A solução antecipa valores e gera fluxo de caixa, além de ajudar a minimizar a inadimplência e possibilitar às empresas e profissionais autônomos do segmento de transporte rodoviário uma maior organização no pagamento de despesas, tais como manutenção, principalmente aos que acabam tendo que contar com veículos mais antigos para continuarem a oferecer seus serviços", reforça Vinícius Fernandes, diretor da Repom.

De acordo com entidades do setor, a frota brasileira de caminhões vem envelhecendo ao longo dos anos. Em 2022, 45% da frota apresentou idade média de 11 a 20 anos, número 6% maior quando comparado a 2021. A frota com idade média entre 4 a 10 anos representou 27% do total; 15% entre 1 a 3 anos; e 12% corresponderam aos veículos com mais de 20 anos. Na comparação com 2019, período anterior à pandemia, a frota com idade de 11 a 20 anos, e a que possui mais de 20 anos, foram as que mais cresceram de forma absoluta. Os veículos de 4 a 10 anos foram desaparecendo das ruas ao longo dos anos e, no comparativo de 2019 com 2022, houve uma redução de 28% na parcela de veículos com esta idade.

"Esse retrato do setor traz um alerta para o mercado sobre frotas muito antigas que oferecem mais riscos aos motoristas, têm motores mais poluentes e menor adaptação à infraestrutura das estradas, um dos maiores desafios da logística brasileira. Vale destacar ainda os diversos desafios financeiros que muitos caminhoneiros enfrentam para se manter na estrada diariamente, tais como custo com o caminhão, combustível e manutenção, o que reforça a importância de incentivos fiscais para ajudar o segmento a reverter esse cenário de envelhecimento das frotas", pontua Fernandes.

De acordo com estudo da Repom, do total geral, cerca de 62% dos caminhões que circulam nas rodovias correspondem a frota de empresas, 37% a caminhoneiros autônomos e 1,3% a cooperativas.

 

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