Representantes da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e do Ministério de Minas e Energia (MME) participaram de uma reunião, nesta terça-feira (22), para discutirem os problemas vividos pelos transportadores com relação ao percentual acima de 10% do biodiesel de base éster no diesel. A confederação propôs a construção de rotas alternativas de descarbonização para o transporte.
Na reunião, a CNT reforçou a solicitação dos integrantes do setor de que haja estudos independentes que assegurem o teor mais favorável da mistura de forma a evitar danos ao meio ambiente e ao funcionamento dos motores movidos pelo combustível.
“A CNT sempre apoiou os biocombustíveis e mantém seu compromisso ambiental por meio de diversas ações de sustentabilidade. Entretanto, temos recebido queixas dos transportadores à medida que os teores de biodiesel no diesel vão evoluindo e causando prejuízos às frotas”, observou o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.
Para o diretor, são necessários novos testes para identificar quais seriam os problemas e impactos ao segmento.“Precisamos encontrar uma solução para os problemas constantes relatados pelos transportadores”, defendeu.
O diretor do Departamento de Biocombustíveis, Marlon Arraes Jardim, da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, disse que “não podemos ter um setor trabalhando com insegurança”.
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