O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia brasileira deve crescer 2,1% em 2023, conforme o seu relatório regular de supervisão da economia do país. “Ambiciosa agenda de crescimento inclusivo e sustentável”, diz o FMI ao avaliar a proposta do novo governo brasileiro.
De acordo com o FMI, o crescimento em 2024 deverá ser de 1,2%, convergindo ao longo dos anos seguintes para o potencial no médio prazo, em torno de 2%. O relatório foi divulgado pelo FMI nesta segunda-feira (31).
Ainda segundo a organização, a inflação segue em uma forte trajetória de queda, embora o núcleo e as expectativas mostrem maior resistência. No entanto, o FMI acredita que o Brasil precisará enfrentar desafios econômicos de curto e longo prazos para cumprir a agenda proposta pelo governo, entre eles, o crescimento potencial relativamente baixo, a inflação, o endividamento das famílias e a falta de espaço fiscal para gastos prioritários, incluindo investimentos públicos, além de riscos associados a mudanças climáticas.
Já a reforma tributária, o novo arcabouço fiscal, o fortalecimento de mecanismos de resolução de disputas tributárias e o Programa Desenrola do governo federal são avaliados positivamente pelo relatório do FMI. Para o Ministério da Fazenda, as previsões do FMI são conservadoras e estão abaixo da expectativa do mercado.
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