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Petronas adota solução de gestão da cadeia de suprimentos da Nimbi

Objetivo do projeto foi incluir a tecnologia no fluxo de compras e homologação dos fornecedores
Por Redação em 30 de novembro de 2021 às 11h38

A Petronas Lubricants Internacional, empresa especializada em lubrificantes automotivos e industriais, a adotou a solução da Nimbi, empresa especializada e serviços de tecnologia, para realizar o gerenciamento de sua cadeia de suprimentos. O objetivo do projeto foi incluir a tecnologia no fluxo de compras e homologação dos fornecedores para garantir mais agilidade, assertividade e controle sobre os processos.

A ação surgiu devido à necessidade da Petronas em adquirir embalagens, materiais de escritório, limpeza e uma série de outros itens indiretos para manter suas atividades. Neste caso, dos fornecedores que provêm estas categorias de materiais, o mercado conta com uma vasta gama de empresas independentes e, gerenciá-las, segundo a empresa, nem sempre é uma tarefa fácil.

“Um dos principais desafios era desafogar a equipe de suprimentos e automatizar boa parte das tarefas operacionais que envolvem a negociação de indiretos”, revela o diretor de Compras na Petronas, Adílson Tunes de Souza Mello.

O executivo ressalta que o sistema de gestão da companhia é bastante focado no que acontece internamente. “Quando não se tem uma solução exclusiva para compras que converse rapidamente com o mercado, perde-se muito em visibilidade, acesso às tendências, novos parceiros, enfim, muitas chances de otimização”, diz.

O diretor de Compras na Petronas também lembra que, como são uma empresa inserida na Indústria 4.0, havia uma inquietação muito grande em melhorar a área de suprimentos, torná-la mais eficiente e estratégica para a empresa.

Projeto

Mello conta que além de se mostrar bastante adequada à necessidade, a plataforma da Nimbi teve como diferencial o custo. Isso porque, detalha, como opera na nuvem, não há necessidade de estar alocada na empresa e é possível integrá-la ao ERP. “Estamos na fase final desse trabalho e, então, os sistemas estarão conectados.”

Junto à integração, o executiva revela que foi realizado ainda o treinamento das mais diversas áreas que usam o sistema uma vez que assim que isso for finalizado as requisições serão feitas, exclusivamente, via Nimbi.

Todos os fornecedores que constam na base da Petronas, que fornecem materiais diretos e indiretos, passam por uma seleção em termos de análise de qualificação. Dependendo do item negociado, diferentes documentos são exigidos para comprovar a aptidão e legalidade do fornecedor junto aos órgãos regulamentadores. “Antes da Nimbi, tudo isso era gerido de maneira bastante manual, por meio de planilhas alimentadas pelos compradores”, explica Mello.

Fatores como adequação às Políticas de Qualidade, Segurança e Meio Ambiente, a capacidade de produção e recursos financeiros para atender às demandas, a competência técnica para oferecer produtos e serviços foram alguns dos levados em consideração na etapa de homologação e que conseguiram ser ajustados na plataforma da Nimbi, tornando o processo transparente em relação à ética nos negócios.

Antes da implementação da Nimbi, mês a mês, era preciso conferir os documentos em busca de alguma inconformidade. “Com um dos módulos disponibilizados pela Nimbi, o Certifica, a gestão de contratos foi automatizada. Ele atua desde o princípio do processo de compra, justamente, a pré-qualificação”, conta o executivo da Petronas.

O sistema já traz resultados. Por meio dos alertas, os fornecedores e gestores da carteira são avisados automaticamente acerca dos documentos. Dessa forma, os compradores podem deixar essa gestão a cargo da tecnologia e se dedicarem a tarefas muito mais importantes e estratégicas.

“Nosso trabalho foi definir os parâmetros e nutrir o sistema com essas informações. Hoje, já temos quase 100% dos nossos fornecedores homologados pela plataforma e isso facilitou muito o nosso dia a dia. Atuamos, basicamente, como auditores, apenas selecionando amostras para conferir se tudo está conforme o planejado - o que facilitou muito”, pontua Mello.

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