Grupo SADA inicia descarbonização da frota com transformação para gás natural veicular

O Grupo SADA, conglomerado de logística e transporte de veículos zero quilômetro da América Latina, anunciou a descarbonização de parte de sua frota de caminhões, convertendo veículos movidos a diesel para o uso de gás natural veicular (GNV). A iniciativa tem como objetivo reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO₂) e fortalecer o compromisso da empresa com a sustentabilidade.

De acordo com Ricardo Ramos, diretor de Operações e Negócios do Grupo SADA, a transição para o GNV é uma medida estratégica para diminuir a pegada de carbono da empresa. "A indústria de transportes tem um papel fundamental no desafio global de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A transição para o GNV é uma etapa importante para garantirmos operações eficientes e seguras", afirma Ramos.

Além da redução de CO₂, caminhões movidos a GNV também trazem outros benefícios ambientais, como a diminuição da emissão de fumaça preta e uma melhoria na qualidade do ar. Estudos mostram que veículos com GNV podem reduzir em até 20% as emissões de CO₂ em comparação com motores a diesel, além de emitirem menores quantidades de poluentes atmosféricos, como óxidos de nitrogênio (NOx) e material particulado.

Marcelo Loureiro, diretor Comercial do Grupo SADA, destaca que a iniciativa está alinhada com as necessidades da cadeia automotiva, que demanda soluções mais sustentáveis. "Nosso compromisso com a descarbonização é uma estratégia alinhada com os nossos clientes. Os primeiros investimentos estão apoiando o transporte entre as plantas da GM e Stellantis e nossos pátios em São Bernardo do Campo (SP) e Betim (MG)", explica.

Até o primeiro trimestre de 2025, o Grupo SADA planeja ampliar a frota de caminhões a gás de 6 para 31 unidades, o que representará 25% do market share de veículos GNV no Brasil. O investimento total no projeto é estimado em R$ 7 milhões. Loureiro também mencionou os testes comparativos realizados entre veículos movidos a diesel e GNV, que apontaram uma redução média de 15% nas emissões de CO₂.

"Essa mudança não é apenas boa para o meio ambiente, mas também prepara nossa empresa para o futuro", conclui Ramos, ressaltando que o pioneirismo da iniciativa visa inspirar outros players do setor a adotarem práticas mais sustentáveis.