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Seminário Brasil-Holanda promove troca de experiências entre os países

Porto de Roterdam é uma referência mundial em eficiência logística
Por Redação em 29 de junho de 2016 às 16h05

A Câmara dos Deputados, no Distrito Federal, recebeu nesta terça-feira, dia 28 de junho, o Seminário Brasil-Holanda: Modelos Inovadores em Logística, realizado pelo Congresso Nacional. O evento consiste em uma troca de experiências a respeito de novos modelos aplicados à logística.

O diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Alex de Oliva, destacou a importância do evento, que contou com uma abertura feita pelo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. “Roterdam é uma referência. Vamos solidificar e ampliar o trabalho conjunto entre o Porto de Santos e aquele complexo portuário para fortalecer os laços entre o Brasil e a Holanda”, disse Oliva.

“É fundamental que haja essa troca de informações, esse nivelamento de conhecimento para que possamos aplicar no Brasil, no que couber, a experiência holandesa”, destacou Fernando Fonseca, diretor-geral substituto da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), uma das apoiadoras do evento, iniciativa da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional e da Embaixada da Holanda.

Fonseca explicou que o minério de ferro e a soja, por exemplo, ainda percorrem grandes distâncias para serem escoados, e que é preciso que se invista em uma logística de transporte mais eficiente “A consideração da variável multimodalidade inerente ao caso brasileiro é fundamental para o transporte desses produtos, principalmente em relação ao escoamento de grãos pela região do Arco Norte, que cada vez mais se consolida no país como a porta de saída natural dessas cargas rumo ao exterior”.

Já o diretor da Antaq, Adalberto Tokarski, citou os acessos terrestre e aquaviário ao Porto de Santos como uma prioridade das agendas da Antaq e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “Essa é uma questão de primeira ordem. Não podemos pensar em caminhões circulando pela cidade e fazendo longas filas no maior porto do país”, disse.

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