Feira discute o transporte e a logística na Europa e no mundo

Com a globalização e a flexibilização do mercado, o volume do comércio internacional está crescendo de forma desproporcional, o que abre novas perspectivas para todos os setores da indústria, principalmente a do transporte. Baseada nesta realidade, a Transport & Logistic 2005 – 10ª Feira de Comércio Internacional para Logística e Transporte – irá proporcionar aos participantes uma abordagem completa sobre todas as áreas da indústria com um know-how interdisciplinar para aumentar a competitividade e, com isso, gerar maior participação no mercado.

A feira, uma das mais importantes do setor na Europa, acontece entre os dias 31 de maio e 3 de junho próximo, em Munique, Alemanha, e espera reunir cerca de 40 mil visitantes, média registrada em sua última edição, ocorrida em 2003 e que teve 1.193 expositores.

É uma grande oportunidade para a troca de experiência entre os participantes sobre as diversas estruturas para o transporte de carga e de passageiros nos diversos modais, como o rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo. Para os empresários brasileiros, é uma oportunidade de participar de mercados internacionais e acompanhar as discussões em eventos paralelos que definirão as tendências para os próximos anos.

Pensando em facilitar e aumentar o fluxo de brasileiros na feira, a Câmara de Comércio Brasil-Alemanha está organizando uma missão de empresários do País para participar da Transport Logistics 2005. "O evento é uma oportunidade para estreitar o relacionamento dos brasileiros com a industria alemã e de outros países participantes, além da troca de informações sobre o setor logístico", comenta Dinah Worisch Mazzo, diretora do Departamento de Feiras da Câmara Brasil-Alemanha.

Além da exposição, a feira oferecerá fóruns, conferências e cursos completos com especialistas do setor. Um dos tópicos de discussão durante a Transport Logistic 2005 será o transporte ferroviário, que deve ganhar destaque na Europa nos próximos anos. As companhias européias pretendem impulsionar o mercado e aumentar a competição entre os meios de transporte. Com isso os peritos esperam maior redução na poluição ambiental e maior segurança nas estradas.

Segundo estudos, apesar de o Brasil concentrar sua matriz de transporte no modal rodoviário, a produtividade desse modelo no Brasil equivale a apenas 22% daquela registrada nos EUA e a malha ferroviária carece de investimentos, pois após a privatização, são destinados apenas US$ 11 para manutenção e aperfeiçoamento, contra US$ 33,8 nos EUA. Os portos também saem perdendo na comparação. No Brasil, são movimentados 27 contêineres por hora, sendo que a média internacional é de 40.

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