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Scala discute futuro do Aeroporto de Viracopos

Por Redação em 11 de novembro de 2009 às 14h40 (atualizado em 14/04/2011 às 15h51)

Objetivo é tornar terminal campineiro hub logístico da América Latina

Dez anos após sua primeira edição, o Scala – Simpósio e Feira este ano foca suas atenções no debate sobre a recente crise. Com o tema “O que aprendemos com a crise?”, o evento reúne em dois dias – 10 e 11 de novembro – importadores, exportadores e profissionais ligados ao comércio exterior interessados em debater soluções e apontar saídas para as problemáticas. Entre os aspectos que se destacam está a utilização e infraestrutura do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Para o superintendente da Infraero em Campinas, Cláudio Salviano, apesar de 2009 ter sido um ano atípico Viracopos movimentou, até o mês de novembro 29 mil toneladas de cargas. “Estamos entrando num ciclo de crescimento”, diz. Para suportar o esperado aumento na movimentação, o executivo anuncia que, até 2014, a Infraero investirá R$ 800 milhões na infraestrutura aeroportuária. Deste total, garante, 30% será aplicado em Viracopos.

O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira, ressalta a importância do terminal. “Viracopos tem uma infraestrutura invejável e deixou de ser importante apenas para a região para se tornar um ponto de interesse do Brasil”, diz. Na opinião de Oliveira, o aeroporto campineira se tornará o maior hub logístico da América Latina.

 Para isso, o prefeito aposta em algumas ações, já em andamento. Ele anuncia que a construção da segunda pista aguarda apenas a análise da liberação ambiental. Não foi informada a data de conclusão do processo. Atrair cargas é outra iniciativa que ajudará, de acordo com Oliveira, Viracopos a se tornar referência no transporte aéreo. “Temos que ampliar o foco para outros continentes, como o africano, e estimular o intercâmbio com a China”, salienta. O investimento na linha férrea que ligará Campinas ao Rio de Janeiro na opinião do prefeito também trará um fôlego às operações do aeroporto.

O consultor, Carlos Alberto Alcântara, é outro entusiasta quanto à utilização do terminal localizado no interior do estado de São Paulo “Viracopos, hoje, é a principal ferramenta para a logística aérea no Brasil, graças à oferta de voos e serviços”, ressalta.

Para chegar a este nível de importância, Alcântara lembrou de alguns projetos que trouxeram eficiência operacional a Viracopos. Projeto Linha Azul, que diminuiu de três dias para seis horas a liberação das cargas, o VCP Express – desenvolvido para empresas que operam sob o Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof), que permite à empresa beneficiária importar e adquirir no mercado interno, com suspensão do pagamento dos tributos, mercadorias a serem submetidas a operações de industrialização de produtos destinados à exportação ou ao mercado interno – e o VCP Flex, que concedia desconto na tarifa de armazenagem àquele importador que retirasse a carga do aeroporto em até 26 horas, foram ações colocadas em prática que auxiliaram no crescimento de Viracopos.

Para o futuro, o consultor prevê que o terminal deverá levar em consideração e acompanhar alguns aspectos do comércio internacional, como a evolução constante das exportações, intensificação do processo de globalização da economia e evolução da indústria aeronáutica. “O aeroporto deverá se tornar um elo cada vez mais forte da cadeia logística a fim de viabilizar as operações”, reforça.

www.simposioscala.com.br

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