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Columbia anuncia investimentos em 2009

Por Redação em 17 de abril de 2009 às 15h02 (atualizado em 19/04/2011 às 12h40)

Estratégia da empresa é ampliar atuação regional para driblar a crise

Maior permissionário de áreas alfandegadas do país, o Grupo Columbia aposta em novas frentes como estratégia para manter o crescimento, mesmo na crise. A empresa prepara a ampliação e inauguração de áreas em Cajamar (SP), Curitiba e Salvador, e estuda a abertura de uma unidade em Recife, além da ampliação das atividades em Itajaí (SC), inauguradas em outubro passado. Assim, a empresa espera ultrapassar este ano R$ 1 bilhão de faturamento, frente aos R$ 760 milhões registrados em 2008, que representaram um crescimento de 73% em relação ao ano anterior.

As operações catarinenses serão uma das prioridades da empresa este ano. Inaugurada no ano passado próxima ao Porto de Itajaí, a Interporti Logística já acumula um volume movimentado de 103 mil toneladas. Ampliando estas operações, a empresa estende o contrato com o Grupo Júlio D’Ávila (parceiro na Interporti) e assume as operações do terminal Itazém, com área de 100 mil metros quadrados de pátio, localizada próxima a Interporti.

A nova unidade, já em operação, tem capacidade para armazenamento de até seis mil toneladas de carga frigorificada e conta com seis mil tomadas reefer para contêineres, e funcionará agora como Redex e armazém geral, podendo operar carga seca. Também está prevista a ampliação da unidade, com a construção de um novo armazém de 4.500 metros quadrados, com inauguração prevista para o segundo semestre.

Atualmente, a Interporti possui três mil metros quadrados de armazém e área total de 810 mil metros quadrados, além de um pátio com capacidade para 3.500 TEUs. As duas parceiras planejam investir, neste ano, mais R$ 17,5 milhões na ampliação do cais, pavimentação do pátio, armazéns e equipamentos de movimentação e armazenagem.

Segundo o presidente da Columbia, Nivaldo Tuba, a dragagem que está sendo realizada no leito do Rio Itajaí – açoreado durante as fortes chuvas que atingiram o estado no final do ano passado – elevarão o calado para até 9,5 m e permitirão a operação de contêineres por cabotagem, com navios de pequeno porte. Isto possibilitará atingir mercados como o Mercosul, a África e a Rússia, grandes consumidores de produtos congelados produzidos na região.

Para o final de maio, a empresa prevê a inauguração do CD de Cajamar (SP), já existente e que foi ampliado e reformado. De acordo com Tuba, este centro de distribuição será voltado para as operações de materiais esportivos e de brinquedos. Ele explica que, com a crise, o perfil de operação nestes mercados mudou. “Hoje, os clientes não compram mais paletes fechados, o que exige maior nível de separação”.

A Columbia também estuda ampliar sua atuação na área de químicos e farmacêuticos, em que já opera em seu CD de Barueri (SP), e que deverá ter estrutura separada e dedicada, ainda sem local definido.

Outra ação da empresa será a ampliação da atuação no Nordeste do país, onde estuda a abertura de uma estrutura em Recife, que deverá receber um Centro Logístico Alfandegado, um armazém geral e estrutura de transporte. “Hoje o porto de Salvador está saturado, e os exportadores buscam os portos pernambucanos. Além disso, Recife é um grande centro consumidor, daí o interesse pelo local”, diz o presidente.

A empresa também está ampliando sua estrutura em Curitiba e no Centro Logístico de Salvador, além da implantação de frota própria de transportes no Rio de Janeiro. Ela investiu 1,5 milhão de euros na compra de quatro reach-stackers para as unidades de Itajaí, Santos, Salvador e Curitiba. Com as novas estruturas previstas, a empresa espera ampliar entre 10% e 15% seu número de colaboradores diretos, que hoje chega a 1.600.

Mesmo com a perspectiva otimista, a Columbia também sentiu os efeitos da crise. Tuba informa que, em decorrência dela, foram desativadas as operações em Sumaré e Piracicaba (SP) e em Uruguaiana (RS), além da Divisão de Feiras que o Grupo possuía. “As feiras estavam fora de nosso core-business e as unidades sofreram com a saída de clientes, que deixaram de operar nestes locais”, finaliza o presidente.

www.columbia.com.br

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