Recinto de exportação deverá aumentar em 50% a movimentação de contêineres
Empresa com atuação no setor de transportes e provedora de soluções logísticas de armazenagem e distribuição, a Brasilmaxi deverá iniciar até o final do primeiro semestre as operações de Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex) em sua matriz, localizada na cidade de São Paulo. Este será o primeiro Redex da operadora logística, que está na espera da autorização da Receita Federal para a oferta do novo serviço, e também a primeira estrutura desta natureza presente em toda a capital paulista.
Com o Redex da Brasilmaxi, que terá uma área de 40 mil metros quadrados, a previsão da operadora logística é aumentar em 50% a movimentação de contêineres, hoje em torno de 1.200 TEUs por mês. A oferta dos novos serviços será um benefício que se soma à ampliação do terminal ferroviário da empresa de 50 mil metros quadrados para 75 mil metros quadrados, concluída em 2007. “Esperamos incrementar o volume de contêineres cheios com destino a Santos – hoje, o volume de movimentação é grande somente no sentido inverso”, explica Alvaro Fagundes Jr, gerente de Vendas e Marketing da Brasilmaxi.
A grande vantagem do Redex, completa o gerente, será a capacidade de desembaraçar a carga diretamente do maior pólo econômico do Brasil para seu destino, diminuindo a burocracia do processo de comercialização internacional dos produtos e melhorando os custos para os exportadores, que poderão ainda utilizar os seis mil metros quadrados de armazém no terminal.
“As empresas terão a opção de armazenar as mercadorias neste espaço antes da exportação, ou então encaminhá-las diretamente para a área do Redex”, explica Fagundes Jr., completando que a ferrovia ficará mais competitiva com a contratação do trem no modelo take-or-pay, diminuindo o custo por contêiner em virtude do fluxo equilibrado.
Novos serviços em Itapevi e expansão no Rio de Janeiro
Outra novidade da Brasilmaxi é em seu centro de distribuição (CD), localizado na cidade de Itapevi (SP), que acaba de ser autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a armazenagem de alimentos e pode oferecer agora às empresas do setor um armazém com dez mil posições-palete. Com a liberação, a empresa retoma as operações para os clientes do segmento que utilizavam as instalações do CD na Avenida do Estado, na cidade de São Paulo, o qual foi desativado em 2007 – a Interfoods e a Casa Flora, os dois primeiros clientes, já ocupam cerca de 1,2 mil posições-palete nestas dependências.
Além disso, a operadora logística aumenta a partir deste mês a área para armazenagem na cidade do Rio de Janeiro, com o aluguel de mais um armazém, agora de cinco mil metros quadrados de área total, no bairro da Pavuna – até então, a Brasilmaxi possuía somente uma unidade de dez mil metros quadrados no bairro de Guadalupe. “Já temos uma operação forte no Rio de Janeiro com a Faet, que fabrica principalmente eletrodomésticos, e a expansão na capital carioca foi motivada pelos pedidos dos clientes já atendidos em São Paulo”, explica Fagundes Jr.
Completando o quadro de investimentos em 2008, a Brasilmaxi ampliará a atuação no país com a abertura ainda no primeiro semestre de uma unidade em Vitória, que fará de transporte de carga de lotação em um terminal de mil metros quadrados, e outra em Belo Horizonte. A expansão do número de filiais ficará completa no segundo semestre com a inauguração da unidade de Goiânia.