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Clark comemora 90 anos de atividades

Por Redação em 9 de abril de 2007 às 8h53 (atualizado em 27/04/2011 às 12h28)

Fabricante de empilhadeiras comemora aniversário no Brasil com nacionalização de máquinas e lançamento de modelos

Comemorando 90 anos de presença mundial em 2007, a marca de empilhadeiras Clark divulga os planos de atuação no Brasil, país no qual está presente desde 1958. Pertencente ao grupo coreano Young An desde 2003, a Dabo Material Handling Equipment Brasil é a responsável pela comercialização da marca Clark no país e conta com uma rede de distribuidores composta de 13 empresas e 23 pontos-de-venda.

A partir do segundo semestre, a empresa iniciará a montagem e nacionalização das empilhadeiras nas instalações de sua sede, localizada na cidade de Valinhos (SP). Atualmente, esta planta realiza apenas a inspeção dos equipamentos e a entrega para o consumidor final. Cerca de um terço da área total da Dabo será destinado às novas operações e cinco funcionários foram contratados e estão atualmente em treinamento para a montagem das máquinas.

Segundo o diretor da Dabo, Euclides Azenha, a empresa está adquirindo alguns componentes no Brasil para instalação nas empilhadeiras, como acessórios de segurança, carros porta-garfos e garfos. “Gradualmente, conforme as oportunidades surgirem, vamos deixar de importar as máquinas com determinados componentes para comprá-los no mercado local e instalá-los aqui. Não temos um cronograma, porque dependemos de diversos fatores, como a taxa do dólar”, explica ele.

Os modelos montados aqui são a combustão, na faixa de duas a três toneladas, pois, segundo o diretor, são os de maior demanda nas indústrias e prestadores de serviços, correspondendo a 80% do mercado brasileiro. Em relação às máquinas elétricas, a empresa não pensa atualmente em um plano de nacionalização, dada a menor demanda no país e a conseqüente opção pela importação. “O volume é pequeno e não há escala para estes modelos, assim como das máquinas maiores a combustão”, acrescenta Azenha.

Esta opção pela nacionalização das máquinas não é a primeira experiência do grupo sul-coreano no mundo: o mesmo modelo é adotado atualmente na Alemanha, de acordo com as necessidades locais de regulamentação e segurança, para comercialização em todos os 17 países da Comunidade Européia. No Brasil, as empilhadeiras montadas serão destinadas somente ao mercado interno porque, segundo Azenha, os altos custos de frete inviabilizam trazer as máquinas para o país para serem novamente despachadas.

Novos modelos

Ainda como parte do aniversário da marca, uma família de máquinas elétricas e duas famílias de máquinas a combustão interna chegam ao mercado brasileiro em junho. Estes modelos foram lançados em março na Europa e serão conhecidos pelo público norte-americano em evento de comemoração a ser realizado na cidade de Lexington (EUA) em maio, que contará com a presença de colaboradores e distribuidores de todas as plantas no mundo.

As empilhadeiras a combustão interna são os modelos C20/25/30/35 e C60/70/80, esta última uma família que inaugura uma opção de mercado da empresa no Brasil, de oito toneladas. “Nós chegávamos a modelos de até sete toneladas, e depois “pulávamos” para dez toneladas. Vemos alguns nichos de mercado bastante importantes para este modelo, nos segmentos de celulose, açúcar e cimento”, afirma Azenha.

Segundo a empresa, o diferencial desta máquina é sua alta capacidade de carga em uma estrutura compacta, que permite o trabalho em corredores com largura menor em dois metros em relação aos modelos similares. Outra característica do modelo é a transmissão Power Ship 100% automática, um recurso destinado a proporcionar economia de combustível e maior conforto ao operador, além de facilitar a manutenção porque o responsável pela seleção das velocidades não é o operador, mas o próprio processador, que “lê” as rotações e determina como a máquina deve operar.

Na família GEX25 de máquinas elétricas pneumáticas, os modelos de duas a três toneladas funcionam em corrente alternada de 80 volts e operam em quaisquer terrenos, inclusive em operações severas. “Elas trabalham nas mesmas condições de um modelo a combustão, sem restrições de piso, e têm capacidade para vencer rampas com grau de inclinação de 38º dentro dos galpões”, explica Azenha. As máquinas são totalmente blindadas e atendem ainda a uma demanda de redução de ruídos e poluição em áreas fechadas, tornando-as adequadas principalmente para fábricas de alimentos.

www.clarkempilhadeiras.com.br

 

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