Alckmin divulga planos na 1a Conferência Nacional de Infra-Estrutura Logística

Candidato à presidência aposta em parceira entre setores público e privado

Geraldo Alckmin marcou presença na 1ª Conferência Nacional de Infra-Estrutura Logística, evento realizado no último dia 24 de agosto, no Hotel Transamérica, na cidade de São Paulo. O candidato à presidência pelo PSDB iniciou seu discurso afirmando que um erro do atual governo é a baixa arrecadação fiscal, que resulta em altos gastos do governo. “Políticas que seguram a inflação e estimulam o câmbio flutuante deixam a economia presa, estagnada”, afirma ele.

Segundo ele, a agricultura e a indústria de produtos de alto valor agregado, como os manufaturados, sofrem com essa política desleal, pois concorrem com produtos importados de baixo custo. Para Alckmin, é necessário fazer o contrário, ou seja, reduzir as cargas tributárias e os gastos públicos. O candidato defendeu ainda uma maior profissionalização no aparelho do Estado porque esse, em seu atual panorama segundo ele, leva em um primeiro momento à ineficiência, e, num segundo, à corrupção. “O setor privado não acaba com todos problemas de logística, mas serve como um impulso, uma ajuda”, afirmou ele. “O Brasil precisa crescer e, para isso, precisa investir em infra-estrutura e logística”.

Para ele, um dos motivos que levaram a um maior crescimento econômico na Ásia em comparação com a América Latina foi o investimento em infra-estrutura. “A Ásia investiu, além de educação, em infra-estrutura. O continente lá é um canteiro de obras”, afirmou ele. “O crescimento atrai investimento, este é um circulo virtuoso. E o governo tem que trabalhar para criar condições favoráveis e estimuladoras. Infra-estrutura e Logística estão no centro desse debate”, completou.

Quando perguntado sobre o gargalo na infra-estrutura no atual governo e quais as suas propostas, Alckmin apontou a necessidade de uma maior parceria entre os setores público e privado: “Os investimentos em infra-estrutura estão baixos a duas décadas e pioraram nos últimos anos. O Brasil está com um nó, um gargalo na questão de logística e infra-estrutura muito grande. O País tem que investir forte, para termos estradas melhores, hidrovias, ferrovias e integração de modais. E é necessário aumentar o investimento público e trazer o setor privado para investir forte”.

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