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Aliança lança novo conceito para cabotagem

Por Redação em 2 de maio de 2006 às 12h37 (atualizado em 28/04/2011 às 11h19)

Empresa expande serviço com novas rotas e parcerias

A Aliança Navegação e Logística anunciou na Intermodal 2006 um novo conceito para o serviço de cabotagem para médias e longas distâncias, o BR-Marítima, que estará disponível a partir do segundo semestre deste ano. Serão 28 escalas semanais e a previsão da empresa é de uma movimentação de três mil contêineres por semana.

“A espinha dorsal será o transporte marítimo, complementado pelo rodoviário ou ferroviário nas curtas distâncias”, explica José Antônio Balau, diretor de Operações, Logística e Cabotagem da Aliança. Entre as vantagens apontadas pelo executivo com o novo serviço estão a gestão logística porta-a-porta feita pelo mesmo operador, a integração de praticamente todas as regiões do País e a regularidade, com saídas e chegadas nos principais portos brasileiros.

A empresa dividiu o novo serviço em três anéis (1, 2 e 3). No Anel 1, a freqüência será semanal e cinco navios (Brasil, Europa, Ipanema, Maracanã e Copacabana) cobrirão os portos de Buenos Aires, Montevidéu, Rio Grande (RS), Santos (SP), Sepetiba (RJ), Salvador, Suape (PE), Pecém (CE) e Manaus. Para o Anel 2, o serviço estará disponível a cada nove dias e inclui os portos de Santos, Sepetiba, Suape, Pecém e Manaus. Os três navios destinados para esta linha serão o Leblon, o Urca e o Flamengo. E no Anel 3 os portos visitados serão São Francisco do Sul (SC), Paranaguá (PR), Santos, Sepetiba, Vitória e Salvador, com a utilização de dois navios (Intrépido e Independente) de periodicidade semanal.

Para prestar este serviço, a empresa firmou parcerias com empresas como os operadores logísticos Coopercarga, Omnitrans, Fassina e Wilson, Sons e as concessionárias CFN (Companhia Ferroviária do Nordeste) e MRS Logística, entre outros, para o transporte rodoviário e ferroviário. Hoje, por exemplo, as três principais integrações ferroviárias da Aliança ocorrem pelos Portos de Sepetiba (para os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo), Santos (para São Paulo) e Pecém (para Ceará e Maranhão).

“Em um país com mais de 15 portos ao longo de 7.400 km de costa e 80% da população vivendo a até 200 km do litoral, a cabotagem é a escolha mais lógica e econômica”, afirma Balau. Segundo o executivo, um bom exemplo desta opção está no Amazonas. Atualmente, cerca de 40% da produção do Pólo Industrial de Manaus, composta principalmente por produtos eletroeletrônicos, são escoados por meio da cabotagem e, das demais regiões para Manaus, são transportados alimentos, bebidas, produtos de higiene, limpeza e móveis.

Com a nova estrutura, a Aliança espera ampliar em mais de 20% a capacidade de atendimento até o final do ano em comparação a 2005. A partir do segundo semestre, os navios Aliança Brasil e Aliança Europa serão incorporados ao serviço de cabotagem e, conseqüentemente, à BR-Marítima. “Com a entrada de novos navios para atender o mercado doméstico, a tendência é o volume de cargas transportadas na cabotagem ganhar um impulso maior”, completa Balau.

www.alianca.com.br


Leia mais sobre a incorporação dos novos navios ao serviço de cabotagem em:

www.tecnologistica.com.br/site/5,1,16,12394.asp

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