A Volvo do Brasil apresentou hoje, em São Paulo, seu balanço financeiro de 2005 comemorando um aumento de faturamento na casa dos 30%. O faturamento saltou de R$ 2,6 bilhões em 2004 para R$ 3,5 bilhões em 2005. O resultado é um recorde desde a instalação da montadora sueca no Brasil, em 1977.
Em 2005, foram comercializados pela subsidiária brasileira da Volvo um total de 12.144 veículos nos mercados interno e externo, entre caminhões e ônibus. Em 2004, foram 9.164 unidades. “Buscamos ser sempre uma marca de vanguarda, que ofereça cada vez mais e melhores serviços para o transportador brasileiro”, afirma Tommy Svensson, presidente da Volvo no Brasil. “Queremos que o transportador tenha disponíveis veículos avançados tecnologicamente, com grande performance, qualidade, segurança e baixo consumo de combustível”, destaca o presidente.
Em 2005, foram 10.131 caminhões comercializados nos mercados externo e interno pela Volvo, frente às 8.350 unidades vendidas no mesmo período de 2004, um aumento de 21%. No mercado interno foram vendidos 5.944 caminhões. O Brasil é o terceiro maior mercado mundial da Volvo Trucks, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e do Irã. As exportações de caminhões pesados da subsidiária brasileira cresceram 109%, e a de semipesados, 102%. No mundo todo, a Volvo vendeu 103.696 veículos, um crescimento de 7% em relação a 2004.
Em 2005, a Volvo comemorou a marca de 100 mil caminhões produzidos no Brasil. “A marca de 100 mil caminhões atingida no ano passado e agora já ultrapassada revela que estamos conseguindo atender às necessidades de nossos clientes”, afirma Svensson. O ano passado também foi marcado por lançamentos da marca em solo nacional. Em outubro, começaram a ser produzidos no Brasil dois novos veículos da linha VM – o cavalo mecânico VM 4x2 e o VM 6x4 – que foi atualizada com motorização eletrônica e novo design. Em 2005 também foi lançado o FM 8x4, voltado principalmente para mineração e construção civil.
Para os próximos três anos, a Volvo do Brasil anunciou um ciclo de investimentos da ordem de US$ 75 milhões. Os recursos serão utilizados na atualização e desenvolvimento da linha de produtos e na planta da empresa, localizada em Curitiba. O último ciclo de investimentos da empresa, anunciado em 2003 e concluído no final de 2005, foi da ordem de US$ 100 milhões. Nos últimos dez anos, a empresa já investiu no Brasil cerca de US$ 400 milhões.