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GKO Informática e RC Sollis desenvolvem pesquisa sobre o transporte de cargas

Trabalho busca a visão do embarcador a respeito da prestação de serviços logísticos no mercado nacional
Por Redação em 3 de agosto de 2015 às 14h17

A GKO Informática, empresa que atua no mercado de soluções tecnológicas para a logística com foco na gestão de fretes, e a consultoria especializada em logística RC Sollis, desenvolveram, durante os meses de março e abril de 2015, uma pesquisa que teve como objetivo traçar um diagnóstico do cenário logístico brasileiro a partir da visão dos embarcadores de carga.

O trabalho, intitulado Visão Embarcadores de Carga Brasil 2015, busca mostrar quem são os embarcadores, o que desejam e o que pensam a respeito das empresas transportadoras, como se estruturam para fazer a logística de distribuição, quais são as tendências para o setor e quais são suas pretensões para o ano de 2015.

Para atingir os resultados pretendidos, a pesquisa foi realizada com um universo de embarcadores formado por empresas que geram um faturamento anual de R$ 170 bilhões ao ano e contratam aproximadamente R$ 3,5 bilhões em fretes, movimentando perto de 8 milhões de toneladas anuais. Estas empresas representam mais de 30% do mercado brasileiro de cargas fracionadas, formando uma boa amostra do setor.

Os pesquisados foram convidados a listar os três principais problemas enfrentados no relacionamento com suas atuais transportadoras. Como resultado, os itens falta de informação sobre o posicionamento de carga, com 64%, oscilações na qualidade do serviço ao longo do ano, com 58%, confiabilidade no prazo de entrega, com 56%, e preço, com 41%, foram os mais citados.

A maioria dos embarcadores que participaram da pesquisa (62%) indica ainda que, nos últimos três anos, os problemas citados permaneceram iguais. Além disso, 10% afirmaram que eles pioraram e apenas 28% indicaram que houve uma melhora na prestação dos serviços.

Quanto às perspectivas dos embarcadores, 90% destacam que pretendem reduzir seus gastos com transporte, mesmo que a demanda por fretes em 2015 seja a mesma que em 2014. O próprio estudo conclui, a partir disso, que tais empresas devem “travar uma queda de braço com os transportadores em busca de uma redução tarifária nominal”, fazendo com que exista um “embate duro por preços em 2015”.

Como tendência, a pesquisa indica que o aumento da terceirização de serviços logísticos deve prosseguir, inclusive com o aumento da participação de operadores logísticos. Hoje, 36% dos entrevistados não utilizam os serviços desse tipo de empresa, número que indica que ainda existe mercado para os operadores logísticos. Dentre as demais tendências apontadas pelas empresas participantes estão a exigência por melhorias nos níveis de serviço e a ausência de atrasos de entrega sistematizados.

O grupo de empresas pesquisadas inclui representantes dos segmentos de alimentos, bebidas, medicamentos, cosméticos, eletroeletrônicos, automóveis e higiene e limpeza. Os resultados do trabalho foram apresentados pelos diretores da GKO, Ricardo Gorodovits, e da RC Sollis, Celso Queiroz, em evento realizado em São Paulo no dia 29 de julho.

“Nossa principal preocupação era buscar respostas a perguntas que fazíamos em nossas conversas com clientes e colegas, profissionais da logística”, explica Gorodovits. “Acreditamos que nossa pesquisa foi bem sucedida nessa meta e as respostas nos permitem conclusões bastante interessantes, às vezes até mesmo contrárias às nossas expectativas. Se, além disso, a pesquisa funcionar como catalizadora de discussões sobre o setor, que permitam identificar soluções criativas para o binômio custo/qualidade, nos sentiremos especialmente recompensados”, completa o executivo.

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