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Continental Brasil abre escritório na Argentina

Por Redação em 14 de novembro de 2008 às 16h16 (atualizado em 05/05/2011 às 12h18)

Fabricante abre sua própria unidade em Buenos Aires e boa parte das vendas será abastecida pela produção de Camaçari

Depois de mais de dez anos atuando na Argentina, através de um representante local, a Continental Brasil abriu em outubro, na capital portenha, sua própria unidade de vendas. O escritório, cuja equipe é toda nativa, responde ao diretor-superintendente para a América Latina, Renato Sarzano, baseado aqui no Brasil. Além disso, a nova filial vai trabalhar, com grande parte de pneus de origem brasileira. “Estimamos que cerca de 75% das vendas do escritório de Buenos Aires venham da fábrica de Camaçari, o que vai ajudar a torná-la cada vez mais competitiva”, acredita o executivo. 

Sarzano destaca alguns fatores que impulsionaram a entrada da Continental no mercado argentino, como “o crescimento constante do PIB nos últimos cinco anos, o momento de renovação do parque automotivo e a presença das principais montadoras naquele país”. Esta última favorece o mercado de reposição, o que é bom para a fabricante, pois abre espaço para as parcerias que têm aqui no Brasil com Volkswagen, Mercedes-Benz, Iveco e Scania. “Essas montadoras agora podem liberar a venda de caminhões já previamente equipados de fábrica com os nossos pneus, porque existe a garantia de que haverá peças de reposição”, projeta o diretor-superintendente da empresa.

Se antes de abrir as portas na Argentina, a Continental já tinha um market share estimado em cerca de 1,3%, os planos da companhia estão bem mais ambiciosos. A empresa chegou a traçar um planejamento para cinco anos que previa crescimento constante, mas prefere não divulgar os números porque agora, frente à ameaça da crise mundial, terá de rever esses números. “Teremos de observar as possíveis mudanças no PIB e nas concessões de crédito pelos bancos, para podermos reavaliar nossas projeções”, explica Sarzano. “Mas estamos confiantes, já que quem tem uma pequena fatia do mercado tem muito mais espaço para crescer do que quem já está melhor estabelecido. Assim, acredito que o desafio da turbulência será maior para outras empresas, e não estou com medo da crise”, garante o executivo.

www.conti.com.br

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