Operação para a produtora de açúcar cresce e troca a matriz da distribuidora por um CD exclusivamente dedicado
Desde janeiro de 2007, a IBL Logística presta serviços para a NovAmérica – produtora agrícola e detentora da marca União de Açúcar. No início da operação, que integra armazenagem e distribuição, esses serviços ocupavam o CD principal da IBL, dividindo o espaço com outros clientes. “Já nesta época, a expectativa era a de que o volume de negócios fosse aumentando gradativamente atingir um nível que justificasse um armazém dedicado. Esse dia chegou”, conta Miguel Spina, gerente de Operações da empresa.
O novo CD da IBL Logística tem, portanto, seus seis mil metros quadrados de área total exclusivamente dedicados aos produtos NovAmérica, e atende desde os pequenos varejistas até as grandes redes. Inaugurado em setembro passado e localizado na rodovia Fernão Dias, na altura da Vila Galvão, o armazém atende as regiões Leste e Norte de São Paulo, além de toda zona de circulação restrita da capital. O espaço conta com uma capacidade de armazenagem da ordem de quatro mil toneladas, embora a transportadora movimente quase o dobro disso por mês.
Como a mudança de endereço não resultou de um novo negócio, mas da adequação de uma operação já existente, acabou não demandando um investimento alto. “Foram cerca de R$ 800 mil, gastos com 10 veículos leves Hyundai HR equipados com baú, duas novas empilhadeiras e adaptação das instalações, já que o espaço é alugado”, enumera o executivo. “Até a equipe é a mesma que já cuidava da operação NovAmérica na nossa matriz e foi transferida. Então, são colaboradores que já estavam habituados às particularidades e exigências do cliente. Contratamos apenas quatro funcionários para completar o quadro”, explica Spina.
Uma dessas exigências, por exemplo, é cumprir diariamente a meta de 98% de performance. Isso quer dizer que só 2% dos produtos faturados em um dia poderão ser entregues no dia seguinte. Para ajudar nessa tarefa, a IBL conta com uma frota de cerca de 50 veículos, entre kombis, vans, caminhões trucados e carretas – destes, 30% se enquadram nas dimensões adequadas à zona restrita de circulação da capital paulista.