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Mesquita cresce na carteira e em faturamento

Por Redação em 25 de setembro de 2008 às 12h21 (atualizado em 05/05/2011 às 14h42)

Após a aquisição pela Santos Brasil,o operador continua consolidando negócios e elevando seu faturamento

Desde que foi anunciada a aquisição pela Santos Brasil por R$ 95 milhões, no início de agosto passado, a Mesquita Soluções Logísticas segue com o programa de integração e já apresenta os primeiros resultados.

Segundo Ângelo Dias, diretor Comercial e de Marketing, nos últimos seis meses a empresa cresceu 70% tanto na carteira de clientes como em volume de cargas transportadas. “A diferença é que, com a concretização do negócio, abriram-se novas perspectivas no mercado, até porque os investimentos em infra-estrutura já estavam planejados desde o final do ano passado”, comenta. Os itens programados em 2007 integram seis equipamentos de movimentação de grande porte como stackers, seis caminhões e 20 máquinas para armazenagem entre empilhadeiras e paleteiras. Mesmo com a transição de comando, o faturamento da operadora deve crescer 25% neste ano – no ano passado o faturamento foi de R$ 84 milhões.

O que de fato está sendo pontual no processo de mudanças é a interface entre duas culturas empresariais diferentes e as possibilidades de abertura a novas oportunidades de mercado e a quebra de paradigma ao ‘enxergar’ o mercado do ponto de vista  da nova composição. “O processo de adequação de grandes ativos em geral demora seis meses, mas as empresas seguem seus cursos enquanto a fase de estruturação acontece”. A mudança de foco de atuação das empresas é significativa. A Santos Brasil, que tem marcante atuação em Santos (SP), passa a ter outra dimensão em seus negócios com a incorporação da cultura de uma empresa de 82 anos, com forte tradição nacional em transporte e larga experiência no desembaraço aduaneiro, enquanto a Mesquita passa por um processo de profissionalização e ganha mais agilidade na celebração de negócios. 

Segundo o executivo, a fase da integração das áreas administrativa e financeira já está adiantada. Contudo, os setores de vendas continuarão atuando em separado para não interferir na rotina de atendimento aos clientes. “Posso enfatizar que, nesse período, a atividade de logística integrada é a que mais está crescendo na corporação, com a possibilidade de desenvolvimento de projetos especiais, devido à somatória dos potenciais das empresas”, assinala.

Entre os objetivos da corporação – ainda sem nova denominação definida – está o desejo de planejar o crescimento de forma sustentável nos próximos quatro anos e consolidar-se como player nacional. “Como é uma organização de capital aberto, surgem muitas oportunidades, inclusive de incrementar a utilização da  atual infra-estrutura”, comenta o executivo. Uma das possibilidades é um melhor uso do Terminal de Contêineres (Tecon) da Santos Brasil,  em Santos (SP), com conseqüente economia de escala. O pátio do terminal portuário santista serve preferencialmente à acomodação de contêineres sem desova e de trânsito rápido. Enquanto as áreas da Mesquita são destinadas a contêineres com desova ou de trânsito mais lento.

A infra-estrutura da holding integra hoje o Tecon de Santos/Guarujá (SP), o Tecon de Imbituba (SC), o Tecon do Porto de Vila do Conde (PA); e os recintos alfandegados da Mesquita (portos secos) em Santos e Guarujá, o CD de São Bernardo do Campo. “Somando todas as unidades o grupo gera um resultado de R$ 1 bilhão por ano”, comenta.

Prêmio DowGol
Na segunda semana de setembro desse mês, a Mesquita recebeu o Prêmio DowGol pela quarta vez consecutiva, na categoria ‘Transporte de Distribuição e Rodoviário’. O que torna a empresa diferenciada no elenco de fornecedores de serviços para a indústria química Dow é a iniciativa da operadora logística de buscar continuamente as melhores práticas, com vistas a aumentar a segurança operacional manter a meta de ‘Risco Zero’.

Segundo Ângelo Dias, doze critérios são levados em conta na avaliação feita pela indústria, com ênfase para todas as questões que podem levar a problemas de segurança, tais como falhas nos procedimentos, não observação aos cuidados necessários na cadeia de abastecimento e no transporte entre outros. “Como 80% dos problemas que envolvem perdas estão relacionados ao comportamento, procuramos corrigir as práticas, através de treinamento constante, controlar o ambiente de trabalho e eliminar os fatores que possam acarretar atrasos, reclamações e avarias nas cargas”, comenta.

O pacote de serviços que a Mesquita oferece para a Dow integra armazenagem alfandegada, transporte de transferência, gestão de estoque, serviços de etiquetagem, picking, embalagem, paletização, transporte, distribuição e gerenciamento das informações do processo, através da integração de sistemas informatizados. O perfil da carga é fracionado e a operação se dá, principalmente, em uma cidade de alto risco como São Paulo, o que exige mais cuidados.

Segundo Elisabete Gondim, gerente de Logística Comércio Exterior e Supply Chain da Dow para a América Latina, a Mesquita foi escolhida porque ofereceu desde o início um trabalho focado e se adaptou rapidamente às exigências dos processos da empresa.

No caso da Mesquita, o índice de aceitabilidade dos padrões  de serviços atingiu a marca de 98,76%, em relação às não-conformidades. Desde a criação do prêmio em 2002, a operadora já otimizou em 40% o nível de aceitação. “O primeiro passo foi alcançar a meta de ‘zero acidentes’. Agora estamos nos preparando para investir na sustentabilidade”, antecipa Dias.

www.grupomesquita.com.br

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