Removecarga inaugura terminal retroportuário no Guarujá

Unidade com capacidade para 1.500 TEUs e consumirá, ao final das ações, R$ 2 milhões

A Removecarga, empresa especializada em movimentação de cargas para comércio exterior, inaugurou, no final de fevereiro, o Terminal Retroportuário do Guarujá (TRG). O empreendimento, que ocupa uma área total de 15 mil metros quadrados na retroárea da margem esquerda do Porto de Santos, exigiu, nesta primeira fase – entre a compra de equipamentos e montagem da infra-estrutura –, investimentos da ordem de R$ 1 milhão. A estimativa da companhia é a de que mais R$ 1 milhão seja aplicado no empreendimento, até o final de 2008, em melhorias e novos serviços.

A estrutura inicial integra um armazém de mil metros quadrados, conta com 40 funcionários e uma empilhadeira top loader para 37 toneladas, uma empilhadeira para sete t, outra para quatro t e outras duas para 2,5t. Os serviços disponibilizados são pré-stacking, estufagem, desova de contêineres, armazenagem e depot de contêineres vazios. Ao todo, o TRG tem capacidade para 1.500 TEUs.

De acordo com números divulgados pela empresa, já existem contratos firmados para movimentação de cerca de 5.800 contêineres por ano na unidade, provenientes de segmentos como siderúrgico, alimentício e de higiene e limpeza.

Ações

Segundo o diretor-executivo da Removecarga, Marcelo Sousa, até o final deste ano a companhia concluirá todo o plano de investimento no TRG. As iniciativas terão início já no próximo mês. Em abril, a previsão é de que o terminal passe a operar em sistema Redex. Além disso, a unidade já passa por um processo de adaptação, com a supervisão de uma consultoria especializada, para receber a licença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), necessária para a manipulação de medicamentos e produtos farmacêuticos. “Já temos clientes interessados no serviço e de acordo com a aferição de demanda vamos definir a área que será segregada para este tipo de mercadoria”, diz.

Há outras estratégias definidas. Até dezembro, o armazém será duplicado e verticalizado, decisão que está condicionada a estudos de demanda dos próximos meses. Está prevista, ainda, a construção de oficina de reparo e lavador de contêineres – serviço complementar ao depot.

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