Terminal Logístico de Camaçari focará sua atuação na área de sólidos do segmento petroquímico
A Ultracargo investiu R$ 5 milhões e inaugurou, em fevereiro, o Terminal Logístico de Camaçari (TLC), na Bahia. O empreendimento, localizado dentro do terminal rodo-ferroviário da Cia. Vale do Rio Doce (CVRD), está instalado numa área total de seis mil metros quadrados, sendo 4.500 metros quadrados destinados à armazenagem de quatro mil toneladas.
As operações realizadas no TLC, sob responsabilidade de 15 funcionários, envolvem produtos embalados, transporte em carreta sider (produto embalado) ou silo (produto a granel), operações de transbordo (big bags para carreta silo), carga e descarga de contêineres e gerenciamento de informações e estoques. Desde a inauguração, cerca de três mil toneladas são movimentadas por mês no TLC. A meta é de que, até o final do ano, este índice seja de sete mil toneladas. O número de colaboradores deve aumentar para 20.
Segundo o gerente de Negócios da área de Sólidos, Daniel Lisak, a principal vantagem do terminal é o fato de estar localizado dentro do Pólo Petroquímico de Camaçari, área que possui desvio ferroviário. “Porém, atualmente 80% das operações ainda são realizadas pelo modal rodoviário e 20% pelo ferroviário”, lembra o executivo.
A idéia, contudo, é fazer com que as operações sejam divididas em 50% para cada modal. “Queremos usar o rodoviário para buscar os itens nos produtores e levá-los até nossos armazéns para serem transportados de trem até nossas outras unidades. O rodoviário será novamente empregado para a distribuição dos produtos”, resume. Lisak calcula que, desta maneira, os custos para os clientes serão reduzidos de 10% a 15%.
O gerente afirma, ainda, que o TLC aumentará a atuação da companhia na prestação de serviços logísticos da área de sólidos, unificando os mercados do Sudeste e Nordeste. Vale lembrar que os terminais da Ultracargo em Camaçari (BA), Suape (PE) e Paulínia (SP) atuam na área de sólidos com produtos provenientes do segmento petroquímico. “Hoje, os sólidos representam cerca de 10% a 12% de nossos negócios. Com estes três terminais, a área deverá representar 20%”, diz.