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Pernambucanas investe em logística

Por Redação em 28 de agosto de 2006 às 17h51 (atualizado em 11/05/2011 às 15h09)

Empresa amplia sistema de logística interna a fim de reduzir os custos e agilizar a exposição de peças de vestuário nas lojas

A rede varejista Pernambucanas – responsável pela comercialização de tecidos, artigos para casa, confecção e aparelhos eletrônicos – investe no sistema de logística interna. Desde o último mês de julho, a empresa ampliou, em seu centro de distribuição localizado na cidade de Barueri (SP), o emprego do equipamento Formove – destinado à movimentação de peças do vestuário.

A novidade é um transportador aéreo desenvolvido pela espanhola Mostoles, representada no Brasil pelo Grupo Linx. As vantagens do sistema são a agilidade e o dinamismo, já que as peças são transportadas em cabides por meio de trolleys – carrinhos que andam sobre trilhos suspensos.

Os trolleys contendo os cabides circulam ao longo de 6,5 km de trilhos suspensos e, por meio de um acessório denominado extensão telescópica, colocam a mercadoria diretamente nos caminhões. Segundo o diretor da Linx Logística, Daniel Mayo, anteriormente os produtos demoravam até 72 horas para serem distribuídos. Hoje, este tempo não ultrapassa 24 horas.

A aplicação do sistema modificou a estrutura do CD. Só o espaço destinado ao vestuário aumentou 16%, passando de seis mil m2 para sete mil m2. A produtividade também aumentou. De acordo com Mayo, antes a separação era de 50 peças homem/hora. Agora, este índice é de 300 peças homem/hora. Ao todo, o CD das Pernambucanas armazena mais de um milhão de peças de vestuário.

Outras vantagens já são observadas. Anteriormente, o transporte de todas as roupas comercializadas nas 238 unidades da rede espalhadas pelo Brasil era feito por caixas convencionais. Desta maneira, as peças eram dobradas e ensacadas pelos fornecedores. Após entregues nas lojas, as peças deveriam ser passadas antes de colocadas nas araras, gerando morosidade no processo. Agora, já saem do CD prontas para exposição.

Os clientes finais da rede ganham com a novidade. Isso porque as peças agora chegam às lojas com a mesma qualidade de quando saíram da fábrica, já que não há mais manipulação por parte dos funcionários.

A manutenção do equipamento, segundo Mayo, não requer muitos cuidados. A única orientação transmitida é que sejam seguidas as especificações do equipamento, principalmente o limite de peso dos trolleys. A operação também é simplificada. “Antes de iniciar o trabalho, treinamos os profissionais envolvidos. Mas o principal é explicar para eles o funcionamento do equipamento por completo, para que saibam a origem e o destino do produto dentro do CD”, diz.

www.pernambucanas.com.br

www.linxlogistica.com.br

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