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GLP anuncia investimento de R$ 2,1 bilhões em novos galpões logísticos no Brasil

Empresa expandirá operações com novos galpões em um raio menor de São Paulo
Por Redação em 15 de julho de 2024 às 10h31
GLP anuncia investimento de R$ 2,1 bilhões em novos galpões logísticos no Brasil
Foto: Divulgação/GLP
Foto: Divulgação/GLP

A multinacional GLP, de Cingapura, investirá R$ 2,1 bilhões entre 2024 e 2026 no Brasil para a construção de novos galpões logísticos. A estratégia visa atender à crescente demanda do comércio eletrônico, especialmente das varejistas que vendem pela internet, setor que viu aumento na concorrência com a entrada de empresas asiáticas como Shopee, Shein e Temu.

A GLP é a maior desenvolvedora de galpões do Brasil, com 13 parques logísticos e mais de 30 galpões, totalizando uma área bruta locável (ABL) de 3 milhões de m². A empresa planeja expandir essa área em mais 1 milhão de m² nos próximos três anos. 

O presidente da GLP, Mauro Dias, afirmou que o próximo ciclo de investimentos repetirá o volume do triênio anterior (2021-2023), fortalecendo a presença da GLP no país. A localização dos novos projetos será em um raio menor de São Paulo, abrangendo áreas como Guarulhos, Cajamar, Franco da Rocha, Embu e região do ABC.

Dois parques logísticos já estão em obras de expansão: o Bandeirantes I, em Franco da Rocha, e o Embu III. Outro projeto será iniciado ainda este ano em Guarulhos, em terreno adquirido da família Klabin.

A GLP também planeja projetos menores dentro das cidades para atender a demanda de varejistas por entregas mais rápidas. 

Nos últimos anos, a empresa vendeu nove parques logísticos para a Brookfield por R$ 750 milhões, como parte de um processo de reciclagem de capital. 

O mercado de galpões logísticos tem mostrado grande movimentação, com a GLP assinando contratos de locação que totalizaram 300 mil metros quadrados entre janeiro e maio, representando cerca de 30% de todas as locações no Estado de São Paulo. O comércio eletrônico respondeu por 84% das locações da GLP este ano.

Atualmente, 92% da área disponível da GLP está alugada, superando a média de mercado. O preço de locação também começou a subir devido ao alto nível de ocupação e à demanda crescente por imóveis próximos aos grandes centros.

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