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Terminal Integrador de Uberaba completa cinco anos de operação

Estrutura é parte do Corredor Centro-Sudeste, rota de escoamento das exportações do agronegócio brasileiro, e movimenta 5,5 milhões de toneladas por ano
Por Redação em 6 de julho de 2021 às 10h23

O Terminal Integrador de Uberaba da VLI, localizado no Triângulo Mineiro, completou cinco anos de operação. Além da movimentação de açúcar, ele é responsável pelo transporte e armazenagem de soja, milho e farelo, que são transportados pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), com destino ao Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), em Santos (SP).

 A estrutura é parte do Corredor Centro-Sudeste, rota de escoamento das exportações do agronegócio brasileiro. Sua localização estratégica otimiza o transporte de cargas dos clientes da VLI. Anualmente, conforme informa o gerente do terminal, Cristiano Ribeiro, ele movimenta aproximadamente 5,5 milhões de toneladas por ano. Em um período de pico, o Terminal de Uberaba trabalha com uma média diária de 700 carretas.

“É um terminal de transbordo rodoferroviário. Recebemos carretas de grãos e açúcar, fazemos o transbordo para o armazém e, do armazém, carregamos o trem, que circula para São Paulo. Lá, o trem descarrega em terminal próprio da VLI e em terminais de clientes na Baixada Santista e região”, explica Ribeiro.

O executivo ressalta que a unidade conta com dois armazéns e duas tulhas de carregamento ferroviário, tornando possível o carregamento de dois trens de forma simultânea. Um armazém fica para grãos e o outro para açúcar. “Ele tem uma estrutura que chamamos de pera ferroviária para manobra de trens sem desmembramento da composição. Em sete horas o trem chega, carrega e vai embora. Com isso, conseguimos uma produtividade muito maior.”

Ainda de acordo com o gerente, a solução integrada oferecida pelo terminal ainda contribui para a redução de carretas nas rodovias. Isso porque um trem com mais de 80 vagões retira cerca de 170 carretas de circulação. “Em períodos de pico, chegamos a carregar sete trens por dia, o que representa 1.190 carretas a menos diariamente nas estradas do país. É uma solução mais sustentável”, diz Ribeiro.

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