"A construção do Terminal para Granéis de Guarujá – TGG, consolidará Santos como o maior porto de exportação brasileiro para o agronegócio", afirmou Elias Nigri, presidente da Ferronorte, durante assinatura do terceiro aditivo ao Contrato de Arrendamento nº 01/97, ocorrida hoje (12/04), na sede da Companhia Docas do Estado de São Paulo, Codesp.
Esse aditivo visa promover sua adequação aos padrões contratuais existentes para arrendamentos de áreas no Porto de Santos. O próximo passo será a apresentação do projeto executivo à Codesp para dar início às obras. Segundo Nigri, a expectativa é começar as operações no terminal num prazo de 18 meses.
O contrato abrange a transferência para a Ferronorte de área de 480 mil m2 na margem esquerda do Porto, para implantação do Terminal para Granéis do Guarujá e do armazém XXXIX, no Corredor de Exportação, situado na margem direita.
Com a conclusão da primeira fase, o terminal terá capacidade para movimentar 5 milhões de toneladas de grãos e 2 milhões de toneladas de fertilizantes. Na segunda fase, as instalações para grãos serão ampliadas para 8 milhões de toneladas, praticamente duplicando a capacidade atual para embarques desse produto.
O diretor-presidente da Codesp, José Carlos Rego, comentou que a integração da ferrovia com o porto para o escoamento da produção de grãos da região Centro-Oeste propiciará uma estrutura importante para o País atingir suas metas de exportação, além de gerar novos postos de trabalho para a Baixada Santista. A expectativa é disponibilizar cerca de 100 novos empregos diretos e indiretos na fase de operação do terminal.
Fabrizio Pierdomenico, diretor Comercial de Desenvolvimento da Codesp, por sua vez, acredita que, num prazo de três anos, o TGG esteja operando com sua capacidade total, tornando o Porto de Santos o mais importante centro de distribuição do agribusiness brasileiro. "Já lideramos o ranking na movimentação de açúcar e pretendemos, com o TGG, ser também o principal porto para embarques do complexo soja", afirma.
Segundo ele, a capacidade estática do terminal passará a ser de 6 mil toneladas/hora, graças a equipamentos modernos de última geração, que irão tornar o sistema de armazenagem e movimentação extremamente eficiente.