A Companhia Brasileira de Logística (CBL), que desde 2000 opera um dos sete terminais privados do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, quer aumentar em 15% sua participação na movimentação do porto neste ano. A empresa espera operar 1,8 milhão de toneladas de granéis agrícolas em 2005, 300 mil toneladas a mais que em 2004. A soja é a campeã nesse ranking, seguida pelo milho, açúcar, farelo de soja e sorgo.
Depois de investir pesadamente em 2004 na automação do recebimento e na segurança do terminal, a CBL vai elevar a capacidade de armazenagem de 75 mil para 115 mil toneladas, com a construção de mais 4 silos verticais metálicos. "A verba já está liberada, só falta o Porto dar o seu aval", afirma o gerente comercial da CBL, Helder Catarino. Multiuso, o terminal hoje conta com 4 silos verticais de 5 mil toneladas cada e de um armazém graneleiro horizontal para 55 mil toneladas, que pode conter até três tipos de produtos.
A CBL tem capacidade de receber 15 mil toneladas/dia de granéis agrícolas e de embarcar até 3 mil toneladas/hora. No ano passado, a recepção das mercadorias foi agilizada com a implantação de uma plataforma de descarga com 25 metros e de um tombador (o maior da América Latina), desenvolvido especialmente para a empresa e capaz de erguer caminhões de até nove eixos (os bitrens), com 50 toneladas de soja. "Com ele, os caminhões são descarregados em dois minutos e quanto mais rápida a descarga, mais rápido andam as filas", observa Catarino.
Uma das empresas do Grupo paranaense Interalli, a CBL recebeu, nos últimos três anos, investimentos superiores a R$ 18 bilhões, aplicados na ampliação da infra-estrutura do terminal, na capacidade de armazenagem e na agilidade de recebimento e expedição dos produtos.(Veja matéria completa na próxima edição da revista Tecnologística).
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