Fabricante de empilhadeiras expande fábrica, abre filial na Argentina, inaugura unidade comercial e fábrica de peças em cidades do interior paulista A Paletrans coloca em prática suas estratégias de crescimento para os próximos anos. Entre as ações, a companhia investe na expansão de sua fábrica instalada na cidade de Cravinhos (SP), na abertura de uma unidade comercial, em Jundiaí (SP), de uma fábrica de peças, também na cidade Cravinhos, e na inauguração de filial na Argentina. Os números ilustram as iniciativas. De acordo com o diretor Comercial e Administrativo Financeiro, Antonio Augusto Zuccolotto, nos últimos três anos, entre expansão da fábrica – em andamento – e aquisição de maquinário, a Paletrans investirá R$ 11 milhões.
O destaque fica por conta da reestruturação da unidade industrial de Cravinhos. As obras, que irão demandar um total de R$ 5 milhões, foram iniciadas no final do ano passado e devem estar concluídas até o próximo mês de outubro. “Teremos 14 mil m² de área industrial construída. O layout ainda não será o definitivo, mas já iremos operar com um novo e moderno conceito de linha de produção”, diz. O executivo conta que a produção será triplicada devido às melhorias nos fluxos internos – recebimentos dos insumos e operações de serra, corte, dobra, estamparia, pantógrafo, solda, pintura e montagem – que serão realizados de maneira seqüencial. “Teremos menos tempo de um processo para o outro e ganharemos qualidade na montagem”, resume. Hoje, a Paletrans fabrica transpaletes manuais, empilhadeiras manuais, empilhadeiras manuais com elevação elétrica, empilhadeiras tracionárias elétricas, transpaletes elétricos e empilhadeiras retráteis. Com esta gama de produtos, divulga Zuccolotto, a companhia possui 18% de market share no mercado de empilhadeiras elétricas. Em 2010, foram produzidas 1.400 elétricas e 37 mil manuais. Os números para 2011 são otimistas. O executivo anuncia que a meta é fabricar 1.900 máquinas elétricas, 47 mil manuais e obter 25% de participação no mercado de empilhadeiras elétricas. Quanto ao faturamento, ele afirma que o objetivo é atingir R$ 120 milhões, com as elétricas respondendo por 60%, as manuais 32% e a venda de peças de reposição 8%. Em 2010, a Paletrans faturou R$ 94 milhões, com elétricas representando 56%, manuais 36% e peças 8%. Planejamento Para alcançar os números projetados, a empresa definiu bem suas ações. “A estratégia é reforçar nossa atuação no varejo – supermercados, hipermercados e magazines – oferecendo as empilhadeiras retráteis que exigem uma venda mais técnica”, diz. Para Zuccolotto, o diferencial da companhia será oferecer, além de um atendimento personalizado, peças de reposição e assistência técnica. A Paletrans já começa a se estruturar a fim de prestar este atendimento. Uma das iniciativas foi abrir a Paletrans Comercial, unidade que conta com profissionais técnicos, uma gerente de contas e uma estrutura administrativa destinada apenas para atender grandes contas. Além disso, foi criada uma fábrica de peças de reposição. “Estamos investindo R$ 3 milhões para a montagem da nova estrutura, que terá 2.000 m² de área, e para a aquisição, entre outros equipamentos, de tornos a centros de usinagem”, anuncia. Reforçar a atuação no mercado externo também faz parte da estratégia da companhia para este ano. “Até o final do primeiro semestre a Paletrans Argentina estará funcionando”, garante. O trabalho da filial se consistirá em comercializar os produtos junto aos clientes finais. De acordo com o executivo, a meta é vender pela Paletrans Argentina 60 máquinas elétricas e mil máquinas manuais ainda em 2011. “Em 2010, 1% de nosso faturamento foi composto pelas exportações. Este ano, queremos aumentar este índice para 3%”, afirma Zuccolotto. www.paletrans.com.br