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Portos do Paraná registram retração em 2014

Paranaguá e Antonina movimentaram 45,5 milhões de toneladas, queda de 1,3% frente a 2013
Por Redação em 19 de janeiro de 2015 às 8h37

Os Portos de Paranaguá e Antonina fecharam o ano de 2014 com um total de 45,5 milhões de toneladas de cargas movimentadas. O resultado foi 1,3% abaixo do que o registrado em 2013, quando foram movimentados 46,1 milhões de t. Ao longo do ano, os terminais paranaenses exportaram 27,9 milhões de t e importaram 17,1 milhões de t.

Portos do Paraná registram retração em 2014

Na divisão dos segmentos, a movimentação de carga geral é o principal destaque positivo. O grupo fechou o ano com aumento de 3,9%, passando das 9,043 milhões de t em 2013 para 9,396 milhões de t movimentadas em 2014.

Já no segmento de graneis sólidos, foram movimentados 31,230 milhões de t ao longo dos 12 meses de 2014, número 2% maior do que foi registrado em 2013, quando a movimentação foi de 31,909 milhões de t. Entre os graneis líquidos, a movimentação no ano passado foi de 4,471 milhões de t, resultado que ficou 7% abaixo das 4,803 milhões de t do ano anterior.

Na separação por produtos, a soja foi a carga mais exportada, com um total de 7,5 milhões de t. Farelo (5,179 milhões de t), açúcar (4,399 milhões de t) e milho (4,204 milhões de t) completam a lista de principais produtos exportados. No movimento contrário, os fertilizantes representaram mais da metade da carga importada pelos portos paranaenses, com 9,698 milhões de t. Já a entrada e saída de veículos pelos portos paranaenses fechou o ano com um total de 37 mil unidades exportadas e 82 mil unidades importadas.

Segundo o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, o resultado ficou aquém do programado por conta de diversos eventos da economia global. “Nos graneis agrícolas, por exemplo, a pequena queda percebida se deu pela baixa dos preços das commodities na bolsa de Chicago, que desestimulou a venda para o mercado exterior. No segmento de veículos, a queda se deu em função da conturbada relação do comércio exterior com a Argentina e a queda na venda de veículos no mercado interno. Esta situação se desdobrou também na redução de parcela da movimentação de contêineres que trazem peças e componentes automotivos”, diz.

Quanto aos contêineres, foram movimentados 757 mil TEUs no total. Em relação a 2013, a movimentação foi 2,4% maior, já que no ano anterior a marca foi de 739 mil TEUs. Na exportação, a alta foi de 7,1%, com 380 mil TEUs movimentados ao longo do ano. No sentido contrário, foram 377 mil TEUs, registrando uma queda de 1,9% nas importações via contêiner.

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