De acordo com Fausto Montenegro da Cunha, diretor de Marketing e Vendas da Brasilmaxi, empresa de logística com 15 anos de mercado, a projeção era uma alta de 80% em relação a 2003. A empresa cresceu ótimos 48% em faturamento e, apesar do índice menor que o previsto, o profissional admite progressos. "Nossa empresa tomou consciência de que não basta apenas investir em equipamentos.
É preciso investir em programas de qualidade", considera. Para ele, essa é uma ferramenta estratégica para obter melhores resultados em um mercado cada vez mais competitivo. A Brasilmaxi oferece serviços de logística em transporte, armazenagem, terminais de contêineres, conexão com o ferroviário, distribuição e locação de veículos. Mas o setor que apresentou o maior crescimento foi o de transporte.
A diferença entre o crescimento projetado e o alcançado, de acordo com Montenegro, está no fato de que apenas no segundo semestre de 2004 "a coisa começou a andar" e tudo melhorou. Apesar disso, muitos clientes deixaram tudo para 2005 e só agora muitos contratos estão sendo fechados. E, para este ano, a expectativa é crescer no mínimo 40%. A empresa atende clientes do setor automotivo, eletroeletrônico, alimentício e químico.
Processos e sistemas para o controle de custos somados ao investimento em infra-estrutura, renovação da frota e tecnologia são, para Montenegro, fatores determinantes para o crescimento das empresas. Mesmo assim, o profissional reclama que o transporte rodoviário carece de programas de financiamento mais acessíveis. Para ele, o Modercarga não alcançou o objetivo proposto pelo Governo Federal. Apesar disso, ele acredita que 2005 será um ano de desenvolvimento e muito trabalho.
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