A Triunfo Participações e Investimentos, companhia que opera no setor de infraestrutura, com atuação nos segmentos de concessões rodoviárias, administração portuária e aeroportuária, cabotagem e energia, anuncia que registrou receita líquida de R$ 260,2 milhões no primeiro trimestre de 2013, 28,9% acima dos R$ 201,9 milhões alcançados no mesmo período do ano anterior.
Na mesma base de comparação, o Ebitda cresceu 35,8% e atingiu R$ 149,2 milhões. Já o lucro líquido teve expansão de 21,2% no período, para R$ 18,2 milhões, enquanto o lucro base de dividendos totalizou R$ 32,8 milhões.
Os resultados foram influenciados pelos avanços obtidos nos diferentes segmentos em que a companhia atua. Comparado ao primeiro trimestre de 2012, houve aumento de 3,2% no tráfego das rodovias, para 22 milhões de veículos equivalentes. Na administração portuária, houve crescimento de 8,8% na movimentação de TEUs, para 152 mil. Apenas a cabotagem movimentou 9.183 TEUs, crescimento de 49,1%.
Ainda neste primeiro trimestre, o BNDES Participações S.A. (BNDESPAR), subsidiária integral do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o ingresso no capital social da Triunfo mediante a subscrição privada de ações. O investimento se dará pela emissão de 30 milhões de ações ordinárias da Triunfo, com valor unitário por ação de R$ 11,00. O valor total do aumento de capital da subscrição privada será de R$ 330 milhões. O ingresso da BNDESPAR no capital da companhia está condicionado à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Rodovias
O volume de tráfego nas rodovias Concer, Concepa e Econorte – administradas pela Triunfo – atingiu 22 milhões de veículos equivalentes no primeiro trimestre de 2013, 3,2% superior ao registrado em igual período do ano anterior.
Segundo o CFO e diretor de Relações com Investidores da Triunfo, Sandro Lima, mesmo com a economia em um ritmo aquém do ideal, as rodovias cresceram significativamente nos últimos três anos: 28% de crescimento entre 2010 e 2012, uma média de quase 9%, com um PIB acumulado no período de 11,44%.
Como resultado do crescimento do tráfego, de reajustes nas tarifas dos pedágios (+4%) e de outras receitas de rodovias, o avanço da receita líquida do segmento foi de 10,4% no primeiro trimestre, alcançando R$ 129,8 milhões. Já o Ebitda aumentou 25,6% no período, para R$ 108,2 milhões.
Terminal Portuário
O resultado da Portonave foi ainda melhor. A receita líquida apresentou alta de 18,8%, atingindo R$ 57,7 milhões na comparação com o primeiro trimestre de 2012. O crescimento foi impulsionado pelo maior volume de contêineres cheios, que possuem uma tarifa maior, além da capacidade do terminal de agregar outros serviços portuários.
No total, a movimentação de TEUs cresceu 8,8%, para 152 mil. O mix de movimentação do trimestre ficou equilibrado, sendo 51,1% de exportação e 48,9% de importação.
Cabotagem
Na movimetação costeira, a Maestra Logística apresentou receita líquida de R$ 16,7 milhões no primeiro trimestre de 2013, alcançando um avanço de 58,7% na comparação anual, beneficiada pelo início da operação da frota de quatro navios em março do ano passado. Na mesma base de comparação, a movimentação de TEUs cresceu 49,1%, para 9.183 no total.
Logística Aeroportuária
Apesar de o volume de cargas ter diminuído em 9,3%, o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), teve uma participação maior de cargas de importação no mix de movimentação, saindo de 63,1% no primeiro trimestre de 2012 para 70,5% em igual período deste ano. Essa melhora gera mais rentabilidade para a operação de cargas, não impactando negativamente a receita do segmento.
É importante destacar que, apesar da redução no volume de cargas, Viracopos foi o maior importador e o segundo maior exportador entre os aeroportos do Brasil. No primeiro trimestre, a receita líquida ajustada da operação aeroportuária totalizou R$ 18,6 milhões.