O Porto de Santos (SP) movimentou, no último mês de outubro, 10,14 milhões de toneladas, superando, pela segunda vez em sua história, a marca de 10 milhões, registrando, ainda, novo recorde no acumulado com 87,02 milhões de t, 6,2% a maior que em igual período do ano anterior.
O bom desempenho verificado na exportação, que no mês acusou crescimento de 28,4%, foi o principal responsável pela demanda do movimento físico. Enquanto a importação vem registrando queda sistemática, a exportação segue com tendência de alta, impulsionada, em outubro, principalmente, pelo incremento de 32% nos embarques de açúcar e de 213,7% de milho. Foram 2,18 milhões de t de açúcar e 1,74 t de milho.
Além do elevado índice de crescimento, açúcar e milho foram, respectivamente, as cargas de maior movimentação em outubro, com significativo impacto no total geral. Somada, a operação desses dois produtos respondeu por 38,75% do total do porto no mês e por 55,11% das exportações no período.
Pela alta demanda no ano, o chamado complexo soja, composto por grãos e farelos, foi outra carga com forte participação, chegando a 13,30 milhões de t até outubro, registrando 26% de crescimento no período, sendo apenas superada no acumulado pelas exportações de açúcar.
A movimentação de contêineres, também mantendo a propensão de crescimento constante, fechou o acumulado com 2,62 milhões TEUs, com 6,3% de aumento em relação ao ano passado. No total, os contêineres responderam por 27,57 milhões de t, 31,68% do total geral no período.
A atracação de navios registrou fluxo de 4.659 embarcações, 4,3% a menor que em 2011, o que representa um aumento de 10,95% da carga consignada (tonelagem média por navio).
Na balança comercial, Santos elevou sua participação no acumulado do ano, de 24,6% em 2011 para 26,1% neste ano, respondendo por US$ 101,2 bilhões das trocas comerciais brasileiras. Somente nas exportações, a participação cresceu de 24,5% no ano passado para 26,6%. Nas importações, mesmo com a queda no movimento físico, Santos apontou crescimento no valor comercial, alcançando 25,6% do total nacional.