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Receita líquida da Wilson, Sons cresce 18,4%

Por Redação em 17 de novembro de 2010 às 11h46 (atualizado em 12/04/2011 às 12h15)

Companhia registra US$ 153,5 milhões no terceiro trimestre de 2010 e supera receita do mesmo período do ano passado

A Wilson, Sons informa que registrou, no terceiro trimestre de 2010, receita líquida de US$ 153,5 milhões, o que corresponde a um aumento de 18,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado dos nove primeiros meses, o crescimento foi de 19,5%, com US$ 416,4 milhões de receita líquida.

Para Cezar Baião, CEO das operações no Brasil, o crescimento é reflexo da contínua demanda pelos serviços integrados - portuários, marítimos e terrestres - oferecidos pela Wilson, Sons. “Os elevados níveis de cabotagem – além do aumento das atividades de importação – ajudaram a amenizar o impacto do fortalecimento do real e o seu efeito negativo nos volumes de exportação, ratificando a força e a consistência do nosso modelo de negócios”, diz Baião.

A subsidiária Brasco, terminal de apoio à indústria de óleo e gás, apresentou aumento de 85,4% na receita durante o terceiro trimestre de 2010, em reflexo dos novos contratos e da expansão dos serviços auxiliares prestados. “Além da Brasco, registramos resultados positivos nos terminais de contêineres. O incremento das receitas em Terminais Portuários é resultado direto do expressivo crescimento das atividades da Brasco, além dos maiores níveis de movimentação de cabotagem e transbordo em Rio Grande e Salvador, ambos auxiliados pelo melhor mix de preços”, aponta o CFO da subsidiária brasileira e Relações com Investidores da Wilson, Sons, Felipe Gutterres.

Os investimentos da Wilson, Sons no terceiro trimestre deste ano totalizaram US$ 36,4 milhões. O valor foi voltado principalmente à expansão da frota de PSVs e rebocadores, além da aquisição de novos equipamentos para terminais portuários. Entre os meses de julho e setembro, a companhia anunciou a assinatura do termo de expansão do Tecon Salvador. “Essa medida permitirá a continuidade de nossos investimentos no terminal e possibilitará a evolução da logística comercial do Nordeste do País, deixando-a com a infraestrutura portuária adequada para o crescimento econômico na região”, diz Baião.

O lucro líquido da Wilson, Sons atingiu US$ 24,6 milhões, enquanto o EBITDA alcançado no terceiro trimestre foi de US$ 25,2 milhões.

Segmentos

A receita líquida dos terminais portuários da Wilson, Sons aumentou 31,7% no terceiro trimestre de 2010, chegando a US$ 64,4 milhões contra US$ 48,9 milhões registrados no mesmo período de 2009. Na comparação dos nove primeiros meses de 2010 com igual intervalo do ano passado, o valor subiu 29,7%, e atingiu R$ 164,6 milhões.

A cabotagem registrou um crescimento de 27,4% no número de volumes operados no Tecon Salvador e de 9,6%, no Tecon Rio Grande. No acumulado de janeiro a setembro, a ampliação foi de 20,4% e 9,2%, respectivamente.

O negócio de rebocagem registrou um incremento de 2% na receita líquida, chegando a US$ 40,9 milhões. Já os resultados de offshore, com os efeitos da formação da joint venture Wilson, Sons UltraTug Offshore, em que os resultados passam a ser reportados proporcionalmente, apresentou receita de US$ 4,7 milhões no terceiro trimestre de 2010, uma redução de 47,6% em relação ao mesmo período de 2009.

No negócio estaleiros a companhia apresentou um acréscimo de 53,3%, atingindo US$ 11,9 milhões. A receita líquida de agenciamento marítimo subiu 9,1% na comparação ao terceiro trimestre de 2009, totalizando US$ 4,7 milhões.

Na área de logística, os crescimentos de 31,5% no EBITDA e de 37,5% na receita líquida durante o terceiro trimestre de 2010 são resultado dos novos contratos e das performances positivas nos segmentos de mineração, siderurgia, farmacêutica e petroquímica.

www.wilsonsons.com.br

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