Apesar da queda de movimentação da ordem de 20% em Santos, um de seus principais negócios, empresa espera retomar patamar de 2008
A Libra Terminais registrou uma queda de 20% na movimentação em Santos, onde estão alguns de seus principais negócios: foram 465 mil contêineres em 2009, contra 575 mil em 2008. O resultado foi considerado bom pela empresa, visto que se esperava um desempenho pior devido à crise financeira mundial. “Nos preparamos para minimizar a perda de volume realizando um trabalho de redução de custo, melhoria de processos e otimização da estrutura”, informa Gustavo Pecly, presidente da companhia.
Já para este ano, no entanto, a expectativa é de crescer entre 8% e 10% e, já em 2011, de se retomar os patamares alcançados em 2007 e 2008, avaliados como muito bons pela empresa. “A idéia é crescer sempre e, para isso, temos uma política de longo prazo, que prevê uma série de investimentos”, explica o executivo, citando como uma das melhorias previstas para 2010, a chegada de dois novos portêineres que aumentarão significativamente a produtividade da Libra Terminais em Santos. “São equipamentos maiores e mais modernos que os que temos hoje, com capacidade para movimentar dois contêineres de uma só vez, e deverão entrar em operação no segundo semestre”, afirma Pecly.
Obras
A Libra Terminais tem planejada uma série de obras voltadas para o aumento da produtividade. Só no Terminal 33, adquirido pela empresa no ano passado https://www.tecnologistica.com.br/site/5%2C1%2C16%2C25002.asp , serão investidos R$ 50 milhões como parte de um projeto global de unificação com os terminais 35 e 37, para a implantação de um braço continuado de atracação e espaço único de armazenagem, cuja consolidação permitirá à companhia aumentar sua capacidade dos 900 mil TEUs para 2,1 milhões de TEUs por ano.
“Para o Porto este também é um projeto vital, mas essa decisão depende da Codesp, da Antaq e de várias outras instituições”, diz o presidente da Libra Terminais, completando que a empresa, no entanto, está fazendo sua parte. “Vamos investir nos armazéns, no gate, na infraestrutura e no piso, para que ele suporte outras operações que não a de açúcar, que é sazonal”, justifica, enfatizando que o objetivo do T-33 é carga geral. Além destas obras, a empresa empregará R$ 15 milhões no aprofundamento dos berços de atracação para que eles passem dos 13,3 metros atuais, para os 15 metros de profundidade exigidos pelo Ministério dos Portos.