Embora represente apenas 5% do faturamento da empresa, setor cresceu acima das expectativas em 2008 e há previsão de alta também este ano
A Atlas Transportes & Logística faturou, em 2008, R$ 390 milhões, frente aos R$ 321 milhões de 2007, o que representou um aumento de 21,5% – em outubro do ano passado, a expectativa era que esse índice chegasse a 30%. Do faturamento total do grupo, 95% correspondem ao setor de transporte, e os 5% restantes equivalem à participação área de logística. “Mas, como temos apresentado um crescimento consistente, maior do que o esperado até, e prevemos uma alta de 85% em 2009, nossa participação no faturamento da empresa deve ser bastante alterado”, aposta André de Almeida Prado, diretor da Divsão Logística da Atlas.
“Nós estamos apostando na tendência natural da indústria, de procurar especialistas em logística para aprimorar o controle de gestão de sua cadeia de suprimentos, no sentido de obter melhores resultados e maior eficiência operacional”, informa o executivo, acrescentando que a Atlas é pioneira em diversos implementos que hoje são fundamentais no mercado. “Fomos o primeiro operador logístico a possuir sistema próprio de gestão de supply chain que integrasse todas as etapas da operação, os primeiros a ter rastreamento via-satélite de toda a frota, e os primeiros a utilizar WMS com leitor ótico de rádio-freqüência”, enumera.
Para o diretor da Divisão Logística da Atlas, a crise não será um entrave determinante. “Estamos otimistas para 2009, porque a tendência do nosso cliente é de investir no mercado brasileiro”, acredita. Ele afirma que o movimento já está aumentando e dá como exemplo o volume de novos clientes, embora não possa citar seus nomes por exigência contratual. “Até fevereiro, havíamos conquistado 26 novos projetos. Em março, fechamos mais 15 parcerias, o que nos leva a 41 novos negócios nesse 1º trimestre”, comemora. Entre os três serviços prestados pela Divisão Logística do grupo, a logística in house é responsável por quase metade do faturamento: 47%. A segunda atividade mais rentável é a armazenagem nos CDs multi-clientes da empresa, com participação de 34%, seguida pelo produto “On demand”, em que a operadora desenvolve CDs personalizados para empresas interessadas, que representa uma parcela de 19% nos rendimentos da divisão.