Índice foi 13% superior ao do ano anterior e corresponde
a R$ 11 bilhões
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos fechou, no fim de fevereiro, o balanço do exercício anterior. Os números expressam um recorde histórico de faturamento da companhia, somando R$ 11 bilhões, o equivalente a 13% de crescimento sobre 2007, ano em que faturou R$ 9,7 bilhões. Do montante, cerca de 25% ou R$ 2,5 bilhões são repassados aos cofres públicos, entre dividendos, lucros e impostos.
Carlos Henrique Custódio, presidente da instituição, atribui o bom desempenho a certas políticas adotadas pelos Correios. “O equilíbrio das despesas, o investimento em contratação e capacitação de pessoal e a constante inovação tecnológica são algumas das razões desse desempenho, mas o fator credibilidade pesa bastante”, garante. Durante o período, quatro mil novos funcionários integraram os quadros da empresa, passando de 108 mil a 112 mil colaboradores.
“Em 2008, superando gigantes do mercado mundial, os Correios conquistaram o primeiro lugar no ranking da Forbes, que mediu a respeitabilidade das empresas do setor em todo o mundo. Em outra lista da mesma revista americana, esta sobre a área de logística, os Correios ficaram em segundo lugar”, comemora o executivo. Se forem analisados no contexto do mercado mundial os resultados da ECT são ainda melhores.
“Enquanto nós alcançamos recorde histórico de faturamento, o correio americano amargou prejuízo de US$ 2,8 bilhões em 2008. Ao mesmo tempo, a DHL, que é uma das mais tradicionais companhias de logística e encomenda expressa, anunciou sua saída dos Estados Unidos com demissões e cortes de investimento”, descreve Custódio.