Brasil Projects prevê crescimento de 10% em 2009

Com pouco mais de um ano de atividade, transportadora faz projeções otimistas para o faturamento do próximo ano

Recente no mercado, com pouco mais de um ano de vida, a Brasil Projects, transportadora especializada em operação intermodal, já tem ao menos duas razões para comemorar. A primeira delas foi o bom resultado obtido este ano: 20% de aumento no faturamento e mais 20% de aumento no volume de carga transportada. Esses índices se referem a uma média anual estimada com base nos três últimos meses de 2007, justamente os primeiros de atividade da empresa. “Como inauguramos a empresa em outubro, somamos o faturamento até dezembro e calculamos um valor médio para servir de elemento de comparação para 2008”, explica Bob Kroger, diretor Comercial da companhia. 

O segundo motivo para comemorar é a projeção feita para 2009, que prevê um faturamento 10% maior do que o deste ano. “Nós firmamos algumas parcerias com agentes de cargas internacionais e já temos contratos fechados para serviços a serem realizados a partir de janeiro”, justifica o executivo.

Estratégia

A Brasil Projects é uma transportadora especializada na movimentação de cargas de projetos, ou seja, de produtos de alto valor agregado, super pesados e que geralmente fogem dos padrões de medida de contêineres, como transformadores e turbinas. Segundo Kroger, a “tática da companhia para incrementar a carteira de clientes é focar no desenvolvimento de novas soluções, ampliando o leque de serviços oferecidos, e assim, ganhar cada vez mais terreno nesse mercado”.

“Mas, apesar de jovem, a empresa já está se tornando uma opção para os clientes” afirma o diretor da Brasil Projects, cuja carteira integra nomes como Alstom, Petrobrás, Odebrecht, Siemens, Mercedes-Benz, Monsanto, ABB, Voith e Vatech.

A transportadora atua tanto nacionalmente – por exemplo, retirando um transformador no aeroporto de Guarulhos (SP) para entregá-lo na hidrelétrica de Tucuruí (PA) –, quanto internacionalmente entre Brasil, Estados Unidos, Europa, Mercosul e até África – como no caso da transferência de guindastes da construção civil para Angola. Justamente por operar em um nicho tão específico, de movimentações difíceis, mas ao mesmo tempo em setores tão fundamentais quanto o de energia, é que a Brasil Projects está otimista em relação ao futuro.

“Nós acreditamos que não se pode frear o desenvolvimento mundial, então os investimentos em energia nunca serão completamente cortados, afinal os projetos não podem parar. Além disso, o dólar um pouco mais alto acaba promovendo as exportações”, diz Kroger, e completa: “É só questão de arregaçar as mangas e trabalhar”.

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