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Aliança divulga balanço e planos para 2008

Por Redação em 22 de fevereiro de 2008 às 16h06 (atualizado em 10/05/2011 às 14h44)

Empresa encerrou o ano passado com uma movimentação total de 502 mil TEUs

A Aliança Navegação e Logística divulgou os resultados financeiros alcançados em 2007, ano em que houve um crescimento de 6% no volume exportado e de 10% nas importações da empresa em comparação a 2006. As exportações em contêineres tiveram um aumento de 10% enquanto os volumes importados atingiram um incremento um pouco maior, em torno de 13%, chegando a um total de 502 mil TEUs movimentados. O faturamento do armador no ano passado cresceu 11% na comparação com 2006 e atingiu R$ 2,2 bilhões.

Operando hoje com 22 navios full container, dos quais 12 para longo curso e dez para cabotagem, além de oito navios graneleiros, a Aliança atribui parte dos bons números alcançados em 2007 aos últimos navios, que aproveitaram o boom do mercado agrícola verificado no ano passado. O incremento nos negócios da empresa no ano passado foi registrado principalmente nos mercados asiático (aumento de 40% nos volumes transportados) e europeu (principalmente na exportação de refrigerados e frigorificados, como carnes e frutas) – nos EUA, no entanto, os volumes caíram 10%, um reflexo da oscilação do dólar em relação ao real e da crise norte-americana.

Julian Thomas, diretor da Aliança, define a expectativa da empresa para 2008 como um “otimismo cauteloso”, com um crescimento esperado de 10% nas importações e somente 4% nas exportações: “É um aumento modesto em comparação aos outros anos devido à valorização do real frente ao dólar”, explica ele. Segundo ele, a grande preocupação este ano é o comportamento dos custos – o aumento constante do preço do bunker (combustível utilizado nos navios) é um exemplo.

Há 10 anos, explica o diretor, a tonelada do produto era de US$ 68 e, atualmente, custa US$ 470. “Hoje, se gasta mais com combustível do que com afretamento de navios”, afirma ele. O embargo de exportação de carne para a Europa, cujo início este mês resultou em uma queda de movimentação na empresa de 300 contêineres/semana para praticamente zero, também preocupa a Aliança.

As boas notícias do Grupo Hamburg Süd são a entrada de 16 novos navios de contêineres em operação até 2010, para atender as rotas do Brasil para a Europa e Ásia: serão quatro navios da classe Monte, de 5,5 mil TEUs, seis navios da classe Rio, com capacidade de 5,9 mil TEUs e seis da classe Santa, para sete mil TEUs. Em maio deste ano, a Aliança receberá a primeira das seis embarcações encomendadas a estaleiros asiáticos com capacidade de 5,9 mil TEUs e, para 2010, o armador espera a chegada dos seis navios de maior capacidade.

Cabotagem

A desvalorização da moeda norte-americana também afetou as operações de cabotagem, completa José Antonio Balau, diretor de Operações da Aliança, com a conseqüente redução no volume transportado a partir de Manaus para outras regiões – os números e índices não são divulgados. Atualmente, as operações de cabotagem no Brasil são executadas por 18 navios porta-contêineres, dos quais dez pertencem à Aliança.

De acordo com o diretor, um estudo elaborado pela empresa mostra que não há necessidade de abrir o mercado para a importação de navios: em 1999, o movimento na cabotagem era de 20 mil contêineres, em 2000 90 mil e, em 2006, o total chegou a 454 mil TEUs. “Admitindo um crescimento anual de 15% na demanda, a frota atual existente, somada à incorporação dos navios em construção, acrescidos das embarcações que poderão ser afretadas com base na legislação já existente, mostra que em 2012 teremos uma procura de 904 mil TEUs e uma capacidade de transporte de 1,43 milhão de TEUs”, diz.

Para a cabotagem, os setores que deverão contribuir para o crescimento são varejo, produtos agrícolas (arroz e açúcar) e insumos industriais. “Queremos encerrar o ano com 75% do nosso serviço no segmento porta-a-porta”, completa Balau.

www.alianca.com.br

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