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Célere fecha 2007 com receita 58% maior

Por Redação em 15 de fevereiro de 2008 às 15h08 (atualizado em 05/05/2011 às 17h47)

Carteira de clientes triplicou em apenas dezoito meses

A mais nova integrante da holding Pirangy, a Célere Intralogística, teve um desempenho surpreendente, de 58%, na receita de 2007 e desde sua criação há dezoito meses já triplicou a carteira de clientes, com a celebração de importantes contratos. O faturamento estimado da empresa (o balanço do ano passado ainda não foi publicado) saltou de R$ 46,2 milhões para cerca de R$ 65 milhões, resultado desencadeado pela conquista de novas contas.

A empresa fechou o primeiro negócio de 2008 em meados de janeiro, com a International Paper, multinacional fabricante de papéis não revestidos e embalagens, contrato de R$ 5,8 milhões, com prazo de duração de 36 meses. Para assumir esta nova missão, a Célere investiu R$ 754 mil na compra de novos equipamentos necessários à operação.

A conquista do contrato se deu após um criterioso processo de seleção que demandou alguns meses. Agora, a Célere passa a ser a operadora logística responsável pelo controle de balanças industrial e florestal, recebimento fiscal, almoxarifado de insumos, abastecimento de linha, movimentação durante o processo produtivo e controle de estoque, bem como pela estocagem e expedição de produtos acabados. A movimentação conta com o suporte tecnológico de sistemas SAP com coletores de radiofreqüência e será realizada por 138 funcionários ao todo.

“A intralogística provoca ressonância em toda a cadeia, interferindo em todos os seus resultados e possibilitando às empresas reduzir custos e otimizar serviços”, pondera a diretora da empresa, Miriam Korn. Por essa razão, mais e mais as empresas estão cuidando com detalhes deste “pedaço” do supply chain.

O potencial deste nicho de mercado, segundo a executiva, é tão significativo e diversificado que cada indústria tem uma necessidade específica, então não há um projeto igual ao outro. “É como alfaiataria, tudo sob medida”, ensina Korn. A operação envolve a movimentação de 30 mil toneladas/mês, sendo 28 mil t de papel acabado e 8 mil t de celulose.

Outro diferencial que dá o tom na conquista de contratos da Célere é o time de especialistas e analistas, responsável por levantar as necessidades, fazer diagnósticos, definir as estratégias e determinar os “cuidados” para que a movimentação interna funcione de maneira impecável, desde o recebimento dos insumos até a expedição do produto.

No caso da International Paper, por exemplo, durante a modelagem do projeto a equipe de desenvolvimento utilizou o Promodel, software de simulação para análise dos gargalos e pontos críticos da operação. A metodologia adotada foi o PMO (Project Mangement Office), integrando propostas de melhoria nos layouts do PI (Produto Intermediário), almoxarifado e expedição.

“É uma operação com alto nível de performance que requer esforços contínuos para atingir o nível máximo de eficiência nos processos. Trabalhamos sempre alinhados com os objetivos estratégicos do cliente com foco em resultados e metas estabelecidas”, explica Korn.

Para a executiva, tão importante quanto realizar o trabalho é desenvolver multiplicadores na “casa do cliente”, uma forma de garantir que a operação seja compartilhada com os profissionais da empresa e que o processo ocorra de uma forma totalmente transparente.

A carteira de clientes da Célere reúne, hoje, nomes como Suzano Papel Celulose, International Paper, Sogefi, CCL (Leites Paulista) e Sabó, sem contar a atuação da empresa na operação logística da Fórmula 1, todos os anos, no Brasil.

www.celerelog.com.br

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