Inaugurado em dezembro de 2000, o ramal liga o Complexo Químico de Guaratinguetá ao Porto de Santos, com objetivo de otimizar a segurança e agilizar o transporte. É utilizado duas vezes por semana para transportar matéria-prima importada e para a exportação de produtos de acabamento. O trem possui entre 22 e 28 vagões, e casa vagão, dois contêineres. Por viagem, são transportadas 1.100 toneladas de produtos.
Hoje, para a Basf, a opção ferroviária tem como principal característica os aspectos relacionados à segurança. O modal também mostrou-se economicamente viável já em 2003, com o aumento das tarifas do transporte ferroviário em patamares médios de até 5% em relação às praticadas no rodoviário.
De acordo com a empresa, a obra foi a resposta encontrada para a busca de alternativas que minimizassem ou eliminassem os efeitos provocados por congestionamentos e que elevassem a segurança no transporte de matérias-primas e produtos. A Basf disponibiliza essa infra-estrutura para outras empresas da região, diretamente, ou por meio de parceria, atendendo a clientes da MRS Logística e GAFOR.
É o caso da Monsanto, que realizou a segunda operação compartilhada do ramal. O trem expresso passou a ser utilizado pela empresa duas vezes por semana para transportar matéria-prima usada na fabricação do herbicida Roundup, produzida pela unidade industrial da Monsanto em São José dos Campos. O resultado da operação é a retirada de 230 caminhões mensais da Via Dutra. De acordo com o gerente de logística da Monsanto, o novo sistema permitirá uma economia de custos entre 20 e 26% para a empresa.