Ryder divulga números do primeiro trimestre

Receita foi de $ 1,59 bilhões, aumento de 7% frente ao mesmo período de 2006

A Ryder computou, nos três primeiros meses do ano, lucro por ação diluída (EPS) de US$ 0,84, aumento de 9% em comparação ao mesmo período de 2006. O lucro líquido foi de US$ 51,3 milhões, crescimento de 8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O aumento do EPS reflete bons resultados em todos os segmentos de negócio, impulsionados pela melhoria no desempenho operacional e pelo aumento do crescimento da receita.

A receita no primeiro trimestre de 2007 foi de US$ 1,59 bilhões, aumento de 7% frente aos três primeiros meses de 2006. A receita operacional – que excluí combustível e transporte subcontratado – foi de US$ 1,12 bilhões, crescimento de 6% frente ao ano anterior.

A receita do segmento de negócios Fleet Managemement Solutions (FMS) – solução de gestão de frota – aumentou 1% devido ao crescimento da receita contratual em 6%, compensada pela receita menor dos serviços de aluguel comercial e combustível. A receita do segmento Supply Chain Solutions (SCS) aumentou 21%, impulsionada por novos negócios e ampliação da atuação em diferentes setores da indústria.

Já a receita do segmento do negócio Dedicated Contract Carriage (DCC) permaneceu fixa em comparação com o mesmo período do ano anterior. A justificativa pelo resultado são os menores volumes de transporte subcontratado gerenciado, compensado por novos negócios e por suas expansões.

Despesas

A Ryder também divulgou suas despesas de capital, que no primeiro trimestre desse ano foram de US$ 475,5 milhões, frente os US$ 368,9 milhões auferidos no ano anterior. As despesas de capital líquidas (incluindo o produto da venda de ativos) foram de US$ 381,1 milhões, contra US$ 279,9 milhões dos três primeiros meses de 2006.

Nos negócios da Ryder, as despesas de capital são utilizadas em geral para comprar equipamentos geradores de receita – caminhões tratores e trailers –, principalmente para prestar suporte à linha de produtos de arrendamento de serviços completos e à linha de produtos de aluguel comercial dentro do segmento de negócio de FMS.

Fluxo

O fluxo de caixa da Ryder no primeiro trimestre de 2007 foi de US$ 253,2 milhões, aumento de 116% frente ao mesmo período de 2006, quando o índice foi de US$ 117,2 milhões. O caixa total gerado (incluindo o produto de vendas de veículos usados) foi de US$ 364 milhões, contra US$ 224,2 computados no ano passado, o que gerou crescimento de 62%. O fluxo de caixa livre até 31 de março foi de US$ 123,4 milhões negativos, contra US$ 89,9 milhões negativos de 2006. O índice foi obtido graças às exigências de financiamento, associadas às despesas de capital de reposição, e parcialmente compensada por fluxo de caixa melhorados.

A dívida no balanço patrimonial se elevou para US$ 612 milhões em virtude de despesas maiores de capital exigidas para dar suporte ao crescimento da receita contratual e à atividade de reposição de veículos. As obrigações totais foram de 167%, declínio de 1% se comparado ao fim do ano de 2006. A faixa de metas de longo prazo da companhia para as obrigações totais de capital é de 250% a 300%.

Previsões

Para o final do ano, a empresa trabalha com lucros de US$ 4,30 a US$ 4,40 por ação. O EPS está previsto para ficar, no segundo trimestre, na faixa de US$ 1,04 a US$ 1,07, incluindo US$ 0,01 de custos de reestruturação relacionados à redução da dívida.

Só para comparativo, a Ryder demonstra que o EPS de US$ 1,13 no segundo trimestre de 2006 incluiu um benefício de imposto de renda de US$ 0,11 relacionado às mudanças nas leis de imposto de renda no estado do Texas, no Estados Unidos, e no Canadá. Além disso, o período incluiu um benefício líquido de US$ 0,02 relativo a uma rescisão contratual, compensada por um acordo de litígio.

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