Entidade calcula crescimento de 4% na produção de autoveículos
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgou ontem, dia 06 de dezembro, os resultados obtidos pelo setor durante os 11 primeiros meses de 2006, a expectativa para o final do ano e as perspectivas para o ano de 2007.
De janeiro a novembro deste ano foram produzidos 2.419 milhões de unidades de autoveículos, crescimento de 4,2% se comparado ao mesmo período do ano anterior (2.322 milhões de unidades). A expectativa é de que 2006 feche com produção de 2.63 milhões de unidades, aumento de 4% com relação a 2005 (2.528 milhões de unidades). Deste total, a entidade espera que 1.91 milhão seja licenciado, crescimento de 11,6% antes o ano anterior.
O valor das exportações está estimado em US$ 12 bilhões, o que representa o envio de 850 mil unidades para o exterior – queda de 5,2% se comparado ao ano de 2005.
Caminhões
O ano de 2006 deve fechar com 75 mil unidades licenciadas, queda de 7% se comparado a 2005, ano em que foram licenciados 80 mil caminhões. De janeiro a novembro de 2006, foram 70.153 unidades comercializadas.
A produção nos 11 primeiros meses do ano também apresenta queda. De janeiro a novembro de 2006 foram produzidas 95.677 unidades, queda de 9,5% se comparado ao mesmo período do ano anterior, quando saíram das fábricas 105.746 caminhões – leves, semileves, médios, semipesados e pesados.
Apesar da queda na produção, as exportações apresentaram aumento. De janeiro a novembro foram enviadas, principalmente para Argentina, México, União Européia e Venezuela, 31.716 unidades, crescimento de 3,8% em relação a 2005 (30.566 unidades exportadas).
Perspectivas
Para o presidente da Anfavea, Rogelio Golfarb, em 2007 o valor das exportações de autoveículos deve permanecer no patamar de US$ 12 bilhões. A produção, ele calcula, deverá apresentar aumento de 3,8%, atingindo no próximo ano 2.73 milhões de unidades. Deste total, 2.06 milhões devem ser licenciadas, crescimento de 7,7% com relação a 2006.
De acordo com o executivo, a indústria precisa apresentar índice de crescimento maior com relação à produção. O cenário é favorável. “Temos capacidade ociosa de 30% a 32% e uma massa no mercado interno que pode adquirir automóveis”, frisa. Ele ressalta, contudo, que a alta taxa tributária no país é o principal empecilho para o aquecimento do segmento.