A logtech Freto, que caminhoneiros a cargas do mercado rodoviário, superou, em julho deste ano, os R$ 10 bilhões em fretes movimentados na sua plataforma. Nos primeiros cinco meses do ano, esse volume cresceu 20% na comparação com o mesmo período de 2021. Já a receita da plataforma teve um salto de 50% no primeiro semestre de 2022. A base de caminhoneiros, por sua vez, alcançou 161 mil.
Um ano após a captação da sua primeira rodada de investimentos, no valor de R$ 22,5 milhões, a startup, que ainda não gastou metade do valor levantado, agora conversa com novos investidores para escalar ainda mais suas soluções.
“Estamos bem perto do break even, sendo responsáveis com o caixa da empresa desde o primeiro dia. Isso é um grande diferencial no contexto atual”, afirma Thomas Gautier, CEO da Freto. “Estamos sentindo que nossa proposta de crescimento sustentável está alinhada com a tese de investimentos atual dos investidores com os quais estamos conversando. A receita das empresas, ao lado de outros indicadores financeiros saudáveis, tem se sobreposto ao crescimento a qualquer custo em um momento criterioso para aportes”.
Em cinco anos a Freto já movimentou 83 milhões de toneladas de insumos, como grãos, açúcar, leite, metais, cimento, papel e celulose. Neste novo ciclo, a empresa quer mais tração partindo de uma base sólida, composta por cinco pilares principais: propósito, proposta de valor clara, plataforma escalável, rentabilidade, liderança experiente e equipe engajada.
Para os próximos anos, a Freto ainda mantém nos planos a intenção de internacionalizar seus serviços, o que deve acontecer a partir de 2024. “Será um movimento natural, principalmente pelas semelhanças que outros países da América Latina têm com a logística rodoviária brasileira. Mas sabemos que temos muito a oferecer para o ecossistema local, gerando eficiência operacional e clareza aos nossos parceiros e qualidade de vida aos milhares de caminhoneiros que fazem a economia do país girar”, finaliza Gautier.