A Localfrio registrou um crescimento de 80% em 2021 em volume de negócios com transporte e armazenamento de componentes eólicos e painéis solares. A unidade de Suape (PE), especializada na gestão logística de cargas e projetos especiais, tem registrado maior demanda por projetos de energia limpa.
“É um tipo de serviço altamente especializado e que requer atendimento técnico e qualificado. Temos uma equipe totalmente treinada e dedicada a essa operação. Nossa função não fica restrita ao transporte dos equipamentos, que por si só já exigem uma alta expertise. Nós mergulhamos no negócio de nossos clientes e procuramos entender as reais necessidades deles em projetos de grande complexidade, como demandam os de parques eólicos e painéis solares. Entramos na operação auxiliando com a administração da frota, transporte fracionado dos componentes, checklist dos produtos e gestão do parque, entre outros. Essa atuação diferenciada tem credenciado a Localfrio a administrar projetos importantes e reconhecida como parceiro estratégico”, conta Piero Grassi Simione, diretor Comercial da Localfrio.
De acordo com o executivo, os projetos especiais representam 35% dos negócios da companhia em Pernambuco, enquanto os 65% restantes estão relacionados ao armazenamento de cargas no terminal alfandegado.
A primeira experiência da Localfrio com movimentação e transporte de componentes de energia renovável aconteceu em 2019. “Estamos participando ativamente de três projetos relevantes, o que nos credencia para novas oportunidades. Nossa atuação tem sido muito substancial e estratégica para nossos clientes. Esperamos continuar atuando em mais projetos que demandem nossa expertise”, avalia o executivo.
Para os projetos de instalação e manutenção de parques eólicos, a Localfrio desenha e implementa o programa em parceria com seus clientes. Em um desses projetos, a companhia foi designada a transportar torres e pontas de pás de uma operação na Bahia a outros três destinos espalhados pelo Nordeste, totalizando 326 viagens, 36 veículos e implementos utilizados e 226 mil quilômetros percorridos. “É uma operação bem complexa. As torres eólicas são divididas em quatro partes e cada uma pesa cerca de 70 toneladas. As pontas das pás também demandam alto conhecimento para transporte e manuseio”, conta Simione. “Nesse mesmo projeto armazenamos 100 pás e transportamos e movimentamos 155 pontas de pás”, finaliza.