A Santos Port Authority (SPA), estatal que administra o Porto de Santos (SP), encerrou 2021 com o melhor resultado de sua história ao apurar lucro líquido de R$ 329,1 milhões, alta de 62,6% sobre 2020, até então a melhor marca da companhia.
O resultado permitirá à SPA distribuir quase R$ 308 milhões em dividendos à União, recorde na história da entidade, bem como pagar o maior valor da história em Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos seus colaboradores.
A receita líquida da companhia registrou R$ 1,1 bilhão, ligeira queda de 0,3%, mas se excluída da base de comparação de 2020 uma receita extraordinária de R$ 64,4 milhões, o crescimento das receitas recorrentes teria sido de 6%.
As ações de otimização de gastos, revisão de processos e modernização tecnológica favoreceram o resultado. As despesas administrativas recorrentes tiveram forte recuo pelo terceiro ano consecutivo e demonstraram queda de 15,1% na base anual, encerrando o exercício em R$ 112,6 milhões. Os custos operacionais recorrentes caíram 1,2%, para R$ 347,9 milhões, o que resultou em ganho de 2,1% na relação entre custos e receita líquida recorrente, evidenciando os ganhos de produtividade alcançados com a eficiência das operações.
O Ebitda ajustado por eventos extraordinários e antes da PLR avançou 20,1% e alcançou R$ 603,5 milhões, com margem de 54,4%, um crescimento de 6,7% sobre o ano anterior.
“O resultado espelha as mudanças estruturais que estamos empreendendo na companhia por meio da busca contínua de eficiência sem renunciar à qualidade na prestação dos serviços. Foi, mais uma vez, um ano de grandes conquistas que contribuirão para assegurar a condição do Porto de Santos como ativo irreplicável da infraestrutura brasileira”, analisa o diretor-presidente da SPA, Fernando Biral.
“Estamos contentes com os seguidos recordes alcançados e, acima de tudo, com a consistência de resultados que estão sendo construídos sobre bases sólidas e que potencializam a geração de valor do principal ativo da cadeia logística nacional”, destaca o diretor de Administração e Finanças, Marcus Mingoni.