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Primeiro trimestre positivo para as empresas do setor de implementos

Companhias comercializaram 25.507 unidades, crescimento de 61,13% quando comparado aos três primeiros meses de 2018
Por Redação em 10 de abril de 2019 às 11h32

A Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) divulga que as empresas do setor comercializaram, no primeiro trimestre deste ano, 25.507 unidades frente aos 17.581 produtos entregues no mesmo período de 2018, um crescimento de 45,08%.

No período, foram vendidos 13.970 reboques e semirreboques, acréscimo de 61,13% quando comparado aos três primeiros meses de 2018, com 8.670 produtos emplacados. Já o segmento de carrocerias sobre chassis computou alta de 29,47% de janeiro a março deste ano diante do primeiro trimestre de 2018, com 11.537 e 8.911 unidades colocadas no mercado, respectivamente.

A exportação também apresentou números positivos, com 479 produtos embarcados no primeiro trimestre de 2019, acréscimo de 38,44% com relação às 346 unidades embarcadas de janeiro a março de 2018.

Apesar dos números positivos, o presidente da entidade, Norberto Fabris, destaca que os investimentos necessários para aumentar o aquecimento dos negócios ainda não aconteceram. “A confiança geral melhorou, mas as decisões de investir demandam um pouco mais de tempo. Daí esse ritmo mais lento na retomada”, explica.

Fabris lembra que o calendário já aponta algumas datas que tradicionalmente representam aquecimento no comércio de varejo, como Páscoa e Dia das Mães. “São eventos onde o comércio nas cidades espera ter bom desempenho e isso se reflete nos negócios de nosso setor”, diz.

A recuperação gradual tem refletido também nas contratações. Para acompanhar a demanda do mercado a indústria tem gerado mais empregos. Em 2016, a força de trabalho do setor contava com 38 mil pessoas, quase metade das 75 mil que trabalhavam na indústria três anos antes. Neste ano, o segmento contabiliza 45 mil trabalhadores diretos. “Esse reflexo é excelente porque significa que a indústria voltou a gerar empregos”, pontua o presidente.

De acordo com o executivo, a crise cortou postos de trabalho e fez os negócios perderem força, mas a infraestrutura de produção não foi afetada. Ele completa dizendo que isso significa que a indústria de implementos rodoviários tem condições de atender a demanda do mercado por produtos destinados ao transporte de carga.

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