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Prumo divulga balanço do Complexo do Açu em 2018

Terminal recebeu ao longo do ano 2.535 embarcações, 6% a mais do que o registrado em 2017
Por Redação em 29 de janeiro de 2019 às 11h07 (atualizado às 11h11)

A Prumo, responsável pelo desenvolvimento do Complexo do Açu, o empreendimento portuário, industrial e energético do Brasil, localizado em São João da Barra, na Região Norte Fluminense, divulga as iniciativas realizadas em 2018.  Ao longo do último ano, o Açu recebeu 2.535 embarcações, 6% a mais do que o registrado em 2017. Desde que começou a operar, em 2014, o porto já recebeu mais de 6 mil embarcações.

Um dos principais destaques do ano foi o início da construção da primeira térmica da empresa Gás Natural Açu (GNA), parceria do Grupo Prumo, BP e Siemens. A empresa está desenvolvendo no Açu, ainda, um  parque termelétrico orçado em R$ 8 bilhões que serão aplicados na instalação de terminal de regaseificação e duas térmicas a gás que, juntas, vão gerar 3GW de energia.

Para o CEO da Prumo Logística, José Magela, o hub de gás no Açu pode facilitar o escoamento da produção do gás associado do pré-sal. “Viabilizar o escoamento do petróleo e do gás é essencial para que o Brasil alcance os números de produção que estão projetados. Neste contexto, o Complexo do Açu representa uma nova alternativa de segurança energética e abastecimento para o País, dando opções para que o gás e o petróleo cheguem ao mercado, e gerando energia”, diz.

Há outros aspectos que contribuíram para os resultados positivos. Confiante no crescimento do mercado, a Açu Petróleo – acordo do Grupo Prumo e da Oiltanking – também anunciou projetos para os próximos cinco anos. Com a previsão de crescimento de 70% da produção de petróleo nos próximos dez anos, será necessária uma logística eficiente para dar suporte à exportação, que deve mais que dobrar neste mesmo período. Neste cenário, a Açu Petróleo irá desenvolver no Complexo do Açu o 1º terminal privado de tancagem do Brasil, offshore e onshore, que contará com os serviços de armazenagem, tratamento, blending e de-watering.

Já a Dome, joint venture entre o Grupo Prumo e a GranIHC, reforçou em 2018 sua vocação para ser um cluster de subsea. Um dos exemplos foi a parceria com a TechnipFMC para a instalação de uma spoolbase para construção de linhas rígidas. A base, que começa a ser construída no primeiro semestre deste ano, será um ativo para o atendimento das demandas de subsea. Na unidade serão realizadas atividades de recebimento dos tubos rígidos, armazenagem, movimentação, soldagem e revestimento das linhas.

Em 2018, a Dome também realizou warm staking do navio sonda West Carina, da Seadrill. Isso significa que o navio sonda estava parado no terminal, porém com todas as suas funções operacionais ativas e a tripulação a bordo, para que pudesse entrar em operação rapidamente – o que aconteceu em dezembro do último ano. Além da atracação da unidade, a Dome também realizou de forma integrada serviços logísticos, de integridade, de reparo e de manutenção da unidade.

Além disso, a Porto do Açu Operações, associação do Grupo Prumo e do Porto da Antuérpia, e o Grupo Aeropart - Participações Aeroportuárias, assinaram contrato para a instalação do Heliporto do Açu. Com área total de 210 mil m² e destinado especificamente para o uso de helicópteros que atenderão às plataformas offshore na região, incluindo as bacias de Campos e Espírito Santo, o Heliporto contará com 20 posições para o estacionamento de aeronaves.

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