De acordo com dados da Colliers International Brasil, empresa de consultoria em soluções imobiliárias, o mercado nacional de condomínios logísticos de alto padrão fechou o terceiro trimestre de 2016 com 505 mil m² de absorções brutas, número 17% superior ao trimestre anterior.
O índice é um alento em meio à desaceleração econômica e à queda do consumo. “O mercado de logística está diretamente ligado ao consumo. Os resultados devem melhorar à medida que o desemprego pare de crescer”, analisa Ricardo Betancourt, presidente da Colliers.
A taxa de vacância do terceiro trimestre manteve-se no mesmo patamar do período anterior, em 25%. Na comparação com o terceiro trimestre de 2015, houve elevação de 7% na média nacional. Os estados com as maiores taxas de vacância são a Paraíba, com 100%, o Distrito Federal, com 59%, e o Amazonas, com 54%. As mais baixas estão em Goiás, com 0%, Santa Catarina, com 6%, Ceará, com 7%, e Pernambuco, com 9%.
Quanto aos preços médios pedidos de locação, o mercado nacional de condomínios logísticos fechou o terceiro trimestre de 2016 com R$ 20 por m² ao mês, valor idêntico ao praticado no mesmo período do ano passado.
O inventário de condomínios logísticos de alto padrão do Brasil chegou a 12,2 milhões de m², o que representa um aumento de 195 mil m² em relação ao trimestre anterior. Os maiores inventários estão em São Paulo, com 7,5 milhões de m², no Rio de Janeiro, com 1,5 milhão de m², e em Pernambuco, com 982 mil m².